WEC, ELMS e Le Mans 2021: inscrições abertas!

RIO DE JANEIRO – Faz saber o Automobile Club de l’Ouest (ACO): estão oficialmente abertas as reservas de inscrição – até 14 de janeiro – para a temporada 2021 do FIA WEC, bem como da 89ª edição das 24h de Le Mans, em princípio marcada para junho.

Para a clássica prova francesa, já estão definidos os seguintes convites de ofício:

LMP2

United Autosports x3 – via 24h de Le Mans 2020,  título do ELMS 2020 na LMP2 e título do ELMS 2020 na LMP3 (serão limitadas a duas)

Patrick Kelly – via Jim Trueman Award 2020 da IMSA

LMGTE-AM

TF Sport – via 24h de Le Mans 2020

Proton Competition – via título do ELMS 2020

Kessel Racing – via 2º lugar do ELMS 2020

Ryan Hardwick – via Bob Akin Award 2020 da IMSA

Iron Lynx – via Michelin Le Mans Cup

São, portanto, oito vagas já reservadas, faltando três que vêm do Asian Le Mans Series para os vitoriosos das divisões LMP2, LMP3 (para a LMP2) e GT3 (para a LMGTE-AM) no campeonato que será todo em Yas Marina, em quatro finais de semana de janeiro.

As classes Hypercar (LMH) e LMGTE-PRO deixam de ter, por deliberação do ACO, convites automáticos de ofício.

Os organizadores do WEC e Le Mans esperam ter pelo menos o plantel de 60 carros – esse ano, foram 59 – podendo chegar a 62, evidentemente, se houver interesse e a situação não se agravar como aconteceu na última edição, que registrou um recorde de desistências.

Para o WEC – exceção feita ao formato classificatório de Le Mans, que pelo visto será mantido de aqui para os próximos anos com a introdução da Hyperpole – uma mudança importante: todas as sessões oficiais de definição do grid terão somente 10 minutos de duração e serão divididas entre GTs e Esporte-Protótipos/Hypercars, com um piloto somente ao invés da média ponderada da melhor volta de cada um dos dois escalados nas sessões classificatórias, formato que foi adotado de 2013 até este ano. Na LMGTE-AM, será obrigatória a participação do piloto bronze designado para cada etapa.

A LMP2 também terá uma classificação específica para as equipes que inscreverem pilotos bronze: além da pontuação Overall, um ranking Pro-Am, para essas trincas e escuderias, será estabelecido para a próxima temporada. Cada carro terá a obrigatoriedade de um piloto de graduação bronze ou de um prata em 2021, ao lado de dois profissionais.

O problema é que há pilotos prata – como o britânico Phil Hanson, por exemplo – que são muito rápidos. O holandês Frits Van Eerd é um dos muitos que pediram por um campeonato efetivamente Pro-Am, como já aconteceu esse ano nos EUA, na IMSA.

A Le Mans Endurance Management (LMEM), que estará sob nova direção a partir do próximo ano, igualmente comunicou que estão iniciadas as reservas de inscrição para o European Le Mans Series. O prazo para este campeonato será mais dilatado: 8 de fevereiro.

Comentários

  • Pois é Rodrigo não está na hora de rever a classe gte? Com o hypercar já deveria estar sendo introduzido a classe gt3 nos moldes que o dtm vai adotar ano que vem

      • Rodrigo, então será de fato ameaçador para a SRO, esse novo padrão utilizado pelo DTM, seguindo as regras do GT3? Sei que a SRO hoje é a principal organizadora de campeonato globalmente, pode não ter o principal evento (24h Le Mans), porem tem a organização e equilíbrio, não só dos carros, mas também dos pilotos. Sem esquecer que, organizam campeonatos em praticamente todos os continentes.