24h de Daytona: Cadillac e Duval lideram último treino livre

RIO DE JANEIRO – Amanhã é “à vera”: 17h40 de Brasília será dada a largada para a temporada 2021 da IMSA e também das 24h de Daytona, disputadas pela 59ª vez na história. E deu Cadillac com seus protótipos DPi em 1-2 na última sessão livre, que terminou há pouco na Flórida.

Loïc Duval, com o #5 da Mustang Sampling/JDC-Miller Motorsports, superou o #01 da Ganassi com Kevin Magnussen a bordo por apenas 0″012 – a melhor volta do francês foi 1’35″085. Nesta edição da prova, ninguém chegou perto do recorde de Oliver Jarvis ano passado em 1’33″685.

Aliás, o britânico foi o 3º mais rápido deste derradeiro treino com 1’35″132, seis milésimos somente melhor que o Acura de Filipe Albuquerque e Pipo Derani completou o top 5.

Na LMP2, o gentleman driver John Farano conseguiu um surpreendente melhor tempo da sessão com o #8 da Tower Motorsport, registrando 1’36″448, um décimo mais rápido que o carro da High Class Racing guiado por Ferdinand Von Habsburg. Tristan Nunez (WIN Autosport), Ben Hanley (DragonSpeed) e Giorgio Sernagiotto (Cetilar Racing) foram os cinco melhores deste treino final.

Mais uma vez Jeroen Bleekemolen foi o melhor entre os pilotos da LMP3 – o holandês marcou 1’43″072, seguido pelo sueco Rasmus Lindh (Performance Tech) e do alemão Moritz Kranz (Mühlner Motorsports America). Os demais carros da divisão não tiveram grande preocupação com performance e um deles – o #54 da CORE Autosport – sequer andou nessa última sessão.

Entre os GTLM, a Risi Competizione liderou a folha de tempos com 1’42″584 – tempo alcançado por Alessandro Pier Guidi, à frente do Porsche de Kévin Estre e do Corvette de Tommy Milner. A melhor BMW ficou em quarto com Phillipp Eng.

Franck Perera deu à GRT Grässer outra vez a primazia de fechar um treino livre da GTD no comando – desta vez com o Huracán #19. O francês virou em 1’45″583, contra 1’45″737 de Mirko Bortolotti no outro carro do time austro-alemão.

Daniel Serra foi o 3º mais rápido na Ferrari da AF Corse, marcando 1’45″987, seguido pela Aston Martin da TF Sport com Richard Westbrook e o Porsche da Wright Motorsports conduzido por Patrick Long.

O treino final para as 24h de Daytona teve duas intervenções por bandeira vermelha, em virtude de um problema técnico com o Oreca da PR1/Mathiasen (pole da LMP2), com Nico Lapierre a bordo e, depois, com o Lexus RC-F GTD da Vasser Sullivan guiado por Frankie Montecalvo. O carro parou na curva 3 do oval, sem danos visíveis.

Mas o acidente mais sério, que causou fortes danos ao Audi R8 LMS da NTE Sport, foi protagonizado por Alain Metni. Saindo do pit com o carro #42, o piloto bateu na mureta demarcadora da saída dos boxes com a pista. Há notícias de que os danos sejam bastante extensos. A ver…

Dos 49 carros, seis não marcaram tempo nesta sexta-feira.

Comentários

  • Chama a atenção a aparente pouca diferença de tempos entre os DPI e os LMP2, contando que os motores Gibson estão “castrados” em 40cv. Pouco mais de 1s.
    Na LMP3 me pareceu até agora que um carro pode nadar de braçada, mais especificamente por conta do trabalho de um piloto: Jeroem Bleekemolen.
    Nas classes dos GT’s, os Lamborghini vem fortes mas o grid para esta prova está muito qualificado para apontar um favorito agora.
    A conferir