Ladies and gentlemen

RIO DE JANEIRO – A lista de inscritos para o WEC 2021 não para de crescer.

Agora já são possíveis 31 carros com a confirmação ontem da D’Station Racing em associação à britânica TF Sport, tendo assim dois Aston Martin AMR Vantage garantidos – e um possível terceiro a caminho, com o fiel cliente Paul Dalla Lana, ainda não confirmado.

Nesta quarta-feira, a Richard Mille Racing Team garantiu presença na nona temporada da série mundial desde seu regresso em 2012.

Com o dorsal #1 nas imagens de divulgação, o Oreca 07 Gibson do time – que terá suporte técnico da Signatech, de Philippe Sinault, será guiado pela mesma trinca que terminou a última edição das 24h de Le Mans num excelente 13º lugar na geral e em nono na LMP2.

A holandesa Beitske Visser, 25 anos, terá como parceiras a alemã Sophia Flörsch (20) e a colombiana Tati Calderón (27). A sul-americana dará duplo expediente neste ano, pois também renovou para andar mais uma vez no Super Formula do Japão com a equipe Drago Corse. Ela foi uma entre seis nomes anunciados pela Honda para 2021.

A confirmação da Richard Mille subindo do ELMS para o WEC deixa a LMP2 no Mundial com possibilidades de superar uma dezena de inscritos – o que desde 2017 não acontece nesta categoria. Segundo fontes internacionais, falta somente a High Class Racing confirmar seus planos – e a ver se o ACO e a FIA não transformarão a classe numa “Formula Oreca”, já que a ARC Bratislava enviou pedido de inscrição e pretende ter um Ligier JS P217.

Numa hipótese bem otimista, o grid terá no mínimo 30 carros – mas minha contagem já alcançou 31, sendo seis LMH, dez LMP2, quatro LMGTE-PRO e onze LMGTE-AM.

Com chance de haver de 12 a 15 LMGTE-AM e mais um LMP2, o grid ficaria com o limite de 36 carros que a organização considera suficiente para um bom campeonato e, na pior das hipóteses, 32-33 inscritos full season (apesar de que a Glickenhaus não deve fazer a primeira etapa) já é um número espetacular face as circunstâncias – econômicas, técnicas e de Pandemia.

Em tempo: ontem em live no YouTube com este escriba, o jornalista português João Carlos Costa afirmou que a LMEM (Le Mans Endurance Management) tem um plano “B” no bolso do colete se não for viável a ida a Sebring – os carros vão de navio para os EUA – para a abertura do campeonato na data prevista.

É o Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão.

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