Para quem não viu: Mil Milhas Chevrolet Absoluta 2021

RIO DE JANEIRO – Hoje, 25 de janeiro, é aniversário de uma ‘quatrocentona’: São Paulo completa 467 anos. A cidade que não me quis por lá em 2021  (paciência…) teve ontem um clássico do automobilismo brasileiro, que aos poucos vai sendo revivido.

Com dificuldades, as Mil Milhas do Brasil voltam a ser realizadas de forma consecutiva, como aconteceu no início do ano passado e agora em janeiro de 2021, apesar da Pandemia. E com um grid superior ao anterior. Foram 25 os carros que largaram para a disputa pelos 4,309 km do traçado de Interlagos, o Autódromo José Carlos Pace.

A corrida duraria 373 voltas ou 10h, no máximo. Acabou mesmo no tempo, após largar às 8h50 da manhã e terminar, portanto, por volta de 18h50. Com 291 giros percorridos, venceu o protótipo MRX #73 guiado por José Villela, Guga Ghizo, Leandro Totti, Léo Yoshi e Eduardo Pimenta, alinhado pela equipe do “Marvado” Leandro Totti – que no fim do ano passado já vencera também os 500 km de Interlagos, organizados por Silvio Zambello.

Os ganhadores receberam a quadriculada com quatro voltas de margem para o Protótipo R1 com o dorsal #31 guiado por Leandro Guerra/Rodrigo Conti/Marcelo Di Tripa, seguidos por Robbi Perez/José Córdova/Maurizio Sandro Sala/Juliano Moro, que andaram no Roco, uma criação de Córdova sobre um chassi de Ralt RT34 de Fórmula 3, hoje dotado de motor Hayabusa Turbo.

Com um carro datado da década de 1990, a HT Guerra surpreendeu e chegou em 4º lugar num Aldee visto nas provas da Gold Classic. Caio Lacerda/Giovanni Almeida/Humberto Guerra, que asseguraram a participação somente na véspera, superaram qualquer expectativa e alcançaram um ótimo resultado. Otávio Carmácio/Rafael Kasai/Maurício Salva venceram na divisão TN1A com um Celta 2 litros.

Acompanhe a íntegra da disputa no vídeo acima.

Comentários

  • Gostei da corrida e da possibilidade de ver ao vivo.

    Podia ser melhor? Sempre.

    Mas, em plena pandemia e sob uma recessão brutal, tivemos automobilismo. O pulso ainda pulsa.

  • Opa, vou conferir assim que puder o vídeo da corrida. Estive em 2019 nas 4h de Interlagos pelo Endurance Brasil, que terminaram a noite e foi espetacular. Esses protótipos nacionais estão mais rápidos e bonitos a cada ano.
    E que venham mais GT’s também como o novo McLaren 720 e o novo Mercedes AMG GT3.

  • Bem estranho uma Mil Milhas sem os GTs. Porque algumas Porsches, por exemplo, não andaram? Mas ver corridas deste tipo e com grid tão eclético é sempre legal. Que volte o prestígio da prova e que haja a participação de mais pilotos e carros “graduados”. A iniciativa, para 2022, de exigir tempo mínimo de volta para a participação também é legal (2:04 se não me engano).

    • Com a palavra, quem tem carro e ‘bala’ pra andar e não quis por opção, falta de investimento ou porque o patrocínio não previa essa disputa.

      • Havia inúmeros carros sem nenhum patrocínio, inclusive protótipos.

        Taí uma.oportunidade de repensar, para os patrocinadores: ficam querendo “amarrar” as regras e.matam o espetáculo.

        Lembrem que, nas 24 Horas de Nurburgring uma baita prova!) Tinha um Manta, com rabo de coelho na capota: faz parte do show.