Mais um grid embolado

Colton Herta quebrou os cronômetros em St. Pete e é o pole da corrida que a TV Cultura transmite neste domingo (Foto: Richard Dole/LAT)

SÃO PAULO – Difícil dizer alguma coisa desse início de campeonato da Fórmula Indy – menos que seja maçante. Todo mundo que é fã de carteirinha da categoria sabe que Penske e Ganassi são as grandes forças, que Scott Dixon é a estrela máxima – atual campeão, dono de seis títulos – mas é muito legal ver o grid mexido como acontecerá para este domingo em St. Petersburg, na Flórida.

A Andretti terá de novo um piloto na primeira fila: se Alexander Rossi largou em segundo em Barber, dessa vez Colton Herta é quem faz as honras para a quinta pole da carreira, superando um surpreendente Jack Harvey, que larga em segundo.

Outro dado: cinco equipes no Fast Six. Além das já citadas, a Penske – com Josef Newgarden, o mais rápido das duas sessões preparatórias – e Simon Pagenaud, que foi mal no Alabama e recuperou-se rápido (necessário), além da Foyt com Sébastien Bourdais (vencedor na pista deste fim de semana por duas vezes) e a McLaren com Pato O’Ward.

Até agora a Ganassi fica devendo, mas Scott Dixon deve vir pra cima. Larga em oitavo, duas posições à frente de Álex Palou, o grande vencedor em Barber. Alexander Rossi desta vez sai em 11º.

Entre os que não avançaram no top 12, mostrando a enorme qualidade deste grid da IndyCar, gente do naipe de Scott McLaughlin, Ryan Hunter-Reay, Graham Rahal, Takuma Sato e, incrivelmente, o rei das poles na pista urbana da Flórida, Will Power.

Um erro do australiano o relegou ao 20º lugar no grid – o que por si só garante diversão nas primeiras voltas da disputa. Aliás, sobre Power, é bom frisar que o piloto de 40 anos garantiu uma renovação contratual para até 2023 – ou seja, mais duas temporadas. Quem passa a correr riscos é Simon Pagenaud, que já esteve na marca do pênalti em 2019 e se garantiu por mais um tempo ao faturar a Indy 500 daquele ano.

Serão 100 voltas sensacionais nesse domingo. E a TV Cultura transmite tudo ao vivo a partir de 13h20 de Brasília, com narração de Geferson Kern e comentários deste que vos escreve.

Comentários

  • Piada (de mau gosto. . .) essa da renovação do Power.
    Já faz tempo que o desempenho dele já não é uma Brastemp.
    Diferentemente do Dixon por exemplo, que continua sendo top.
    Estranho o Roger Penske aturar o australiano por mais 2 anos.
    Poderia trazer gente nova, como fez inteligentemente com o McLaughlin.

      • Então, exatamente pelo fato dele nunca ter ficado “apertado” num monoposto que tive essa dúvida, já que a transmissão gringa não mostrou a escapada completa…

        Ou se mostrou, eu não prestei atenção!!!