Para quem não viu: DTM 2021, rodada de Norisring

RIO DE JANEIRO  – Está encerrada a temporada 2021 do DTM,  a primeira com os carros na configuração de regulamento GT3, usada para ‘salvar’ a tradicional categoria de origem alemã que passou por diferentes mutações, desde os carros de série até verdadeiros protótipos carenados com tecnologia embarcada, maciço emprego de carbono e custos altos que afastaram os construtores.

A ITR através de Gerhard Berger, o novo organizador do campeonato, conseguiu manter um bom nível de competitividade na categoria, foram vistas sete marcas diferentes dentro do novo regulamento e 30 pilotos disputaram pelo menos uma das oito rodadas duplas e 16 corridas do calendário.

E no fim de tudo, um campeão surpreendente: a liderança foi revezada entre Kelvin Van der Linde (Audi) e Liam Lawson (Ferrari) até antes da rodada final no circuito urbano de Norisring. Mas Maxi Götz (Mercedes-AMG) ‘atropelou’ como um verdadeiro cavalo de corrida, ganhou as duas provas e levou o título.

O piloto derrotou Lawson por três pontos, já que o rival da AF Corse não terminou a última etapa, enquanto Van der Linde, que comandou a tabela por várias etapas, acabou mesmo em 3º lugar. Marco Wittmann (BMW) foi o quarto e Lucas Auer (Mercedes-AMG) completou o top 5.

A categoria viu na etapa anterior a despedida de Alex Albon, que volta à Fórmula 1 pela Williams, tendo terminado o DTM em 6º lugar. Após o encerramento do campeonato, Mike Rockenfeller foi dispensado pela Audi e René Rast, quatro vezes campeão da série, foi confirmado em seu lugar para 2022.

Comentários

  • Realmente foi surpreendente o nível que o DTM conseguiu atingir depois da enorme perda dos Class 1, mas essa última corrida foi um desastre total para a categoria, tudo que ela lutou para se manter nesse ano foi jogado pela janela pela Mercedes. Uma marca agindo como uma grande equipe e manipulando resultados era tudo que os fãs não queriam ver.