O retorno: 12h de Bathurst volta com 20 carros no plantel

RIO DE JANEIRO – Foram 830 dias desde a realização da última prova de longa duração em Mount Panorama até a volta do traçado de Bathurst ao calendário do Intercontinental GT Challenge neste ano de 2022. E numa perspectiva – e numa época, também – totalmente diferente.

Será inclusive um evento com menos brilhantismo e muito menos carros que as edições passadas. As 12h de Bathurst contam com apenas duas dezenas de inscritos – não por desinteresse, mas porque o formato mudou e a classe principal dos modelos GT3 é composta somente por tripulações Pro-Am, compreendendo 12 inscritos contra 3 da Classe A-Am e mais dois Porsche Cup (classe C) e três concorrentes na Invitational, sendo dois MARC Cars com motores Ford Coyote V8 e um KTM X-Bow.

Por conta disto, o grid é bem menos estrelado que anteriormente e com muito mais pilotos locais – os únicos estrangeiros constantes da relação de entradas são o britânico Ben Barker, o francês Jules Gounon, o alemão Luca Stolz e o austríaco Martin Konrad, além do Príncipe Jeffri Ibrahim, que é malaio. E só, por enquanto, já que a Craft-Bamboo Racing ainda não confirmou sua tripulação. Os demais pilotos já assegurados nas 12h de Bathurst são australianos ou neozelandeses.

Mas não é porque o grid terá mais pilotos da Oceania que deixará de ter talento. Há nomes de destaque – Shane Van Gisbergen e Chaz Mostert, por exemplo. Sem contar Broc Feeney, Alex Davison – que em outros anos esteve na Europa – Lee Holdsworth, Jack Perkins, filho do antigo piloto de F1 Larry Perkins, Tony Bates, Garth Walden, Fraser Ross, Liam Talbot e outros.

Entre os 15 GT3, estão presentes somente quatro marcas – Porsche, Lamborghini, Audi e Mercedes-AMG. 

O calendário do IGTC em 2022 compreende quatro datas e após Bathurst, que será no próximo fim de semana, haverá as 24h de Spa-Francorchamps, a joia da coroa da série, em julho, as 8h de Indianápolis em outubro e as 9h de Kyalami, fechando o campeonato em dezembro.

Comentários