Rei morto, rei posto: aos 86 anos, Bernie Ecclestone entrega o comando operacional da Fórmula 1 a Chase Carey, homem do grupo Liberty Media, que comprou a categoria (Foto: Reprodução/Grande Prêmio)

RIO DE JANEIRO (Game over!) – Uma nova era se inicia em 2017 na Fórmula 1. Quando o campeonato começar no dia 26 de março, com a disputa do Grande Prêmio da Austrália, Bernie Ecclestone não estará na chefia da principal categoria do automobilismo. Após 40 anos mergulhado de corpo e alma nos negócios (ninguém negociou tanto e tão bem quanto ele no automobilismo, justiça seja feita), que incluíram a presidência da Associação dos Construtores (FOCA) e a propriedade da Brabham entre 1972 e 1987, e de transformar a competição num negócio altamente lucrativo, o inglês de 86 anos já fará parte do passado.

“Fui deposto hoje. Vou embora, isso é oficial. Não dirijo mais a empresa. Minha posição foi assumida por Chase Carey”, confirmou Bernie à revista Auto Motor und Sport.

Chase Carey é do grupo Liberty Media, que assumiu o controle da categoria em negócio já aprovado pela FIA. Ecclestone, cuja saída será oficializada amanhã, terá um cargo decorativo, o de presidente de honra.

“Vou assumir esse título sem saber ao certo o que significa”, disse.

Para os que acreditavam vê-lo fora desse negócio só depois de morto, a notícia de sua saída tem um efeito tão devastador quanto de uma bomba atômica. De repente, a Fórmula 1 se vê sem duas das figuras mais emblemáticas da categoria – Bernie Ecclestone e Ron Dennis.

Quem sabe a categoria consiga respirar os ares da renovação que ela tanto precisa…

Mais detalhes, no Grande Prêmio.