A Mil por Hora
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Tchau, 2012

RIO DE JANEIRO – Mais um ano está por terminar. Segundo a folhinha e o relógio, cinco horas para 2012 chegar ao fim e 2013 começar. Só posso dizer uma coisa: ainda bem que 2012 acabou. Vou passar a pior virada de ano de toda a minha vida. O ano acaba, faz 45 dias que não […]

2013-1

RIO DE JANEIRO – Mais um ano está por terminar. Segundo a folhinha e o relógio, cinco horas para 2012 chegar ao fim e 2013 começar. Só posso dizer uma coisa: ainda bem que 2012 acabou.

Vou passar a pior virada de ano de toda a minha vida.

O ano acaba, faz 45 dias que não trabalho, que não faço o que mais amo na vida – aquilo que fez sentido pra mim durante tanto tempo de dedicação e que foi desprezado durante nove anos no meu antigo emprego.

Não desejo a ninguém o que está me acontecendo. Sim, eu sei que tem gente em situação muito pior que a minha. Mas, pombas… para um cara que já passou dos 40 anos de idade e nunca tinha enfrentado nada diferente da chamada “zona de conforto”, é um choque com o qual até agora, confesso, não consegui lidar.

Muita gente fala em mágoa ou rancor de minha parte. Não há nada disto. Nenhum tipo de ressentimento. Mas é verdade quando aponto que muita gente me deu as costas. E isso, garanto a vocês, eu não vou esquecer. O tempo é sábio e dará a essas pessoas o que elas merecem.

Quero agradecer, nesse último parágrafo, a quem acessou o blog nestes últimos 45 dias. Foram quase 95 mil acessos em um mês e meio. E nada de estar em cadeias poderosas de comunicação. Foi tudo com esforço, com amor, vontade e desprendimento.

Preciso superar essa fase ruim, com o mesmo esforço, a mesma vontade e o mesmo desprendimento que fizeram este blog sobreviver, sem me render absolutamente nada financeiramente. Não posso “pirar”. Sei que posso fazer muita coisa boa daqui para a frente. Tenho fé nisso.

Que todos vocês tenham um 2013 na medida das realizações que desejam. De coração.