A Mil por Hora
Nascar

Mark Martin, o interminável

RIO DE JANEIRO – Com 54 anos de idade, muito piloto já se aposentou, certo? Não necessariamente: na Nascar, onde a ‘vida útil’ pode passar dos 60 e quiçá dos 70, como mostrou o “vovô” James Hylton há algum tempinho atrás, não é bem assim. E há um exemplo que insiste em continuar vivo e competitivo. […]

MarkMartin

RIO DE JANEIRO – Com 54 anos de idade, muito piloto já se aposentou, certo? Não necessariamente: na Nascar, onde a ‘vida útil’ pode passar dos 60 e quiçá dos 70, como mostrou o “vovô” James Hylton há algum tempinho atrás, não é bem assim. E há um exemplo que insiste em continuar vivo e competitivo. Seu nome? Mark Martin.

Quatro vezes vice-campeão da divisão principal (a última vez foi em 2009, mostrando que aos 50 anos ainda tinha lenha para queimar), a “Raposa Felpuda”, como costumava chamá-lo quando comentei Nascar na televisão entre 2003 e 2005, vem tentando se afastar de vez das pistas há uns sete anos. Mas o automobilismo é uma cachaça e Martin segue aumentando seu palmarés, que tem 40 vitórias, 56 pole positions e 449 resultados no top ten em nada menos que 858 corridas. Também pudera: ele estreou há 32 anos. Eu era uma criança feliz no início dos anos 80 e Martin já corria.

Tudo isso é para dizer que ele foi o escolhido por Joe Gibbs como o substituto de Denny Hamlin no Toyota Camry #11 nas seis provas em que o piloto titular vai ficar fora, recuperando-se de uma fratura na primeira vértebra lombar. É a prova inequívoca da competência do veterano piloto, cuja carreira infelizmente ficará marcada pelo estigma dos quatro vice-campeonatos – o que não o desmerece, muito pelo contrário.

A Michael Waltrip Racing, equipe que o velho Mark defende em sistema de partial season, deve confirmar o nome de Brian Vickers no cockpit do #55 em poucos dias. A Nascar não corre neste fim de semana em respeito ao feriado da Semana Santa, voltando às pistas em Martinsville no início de abril.