A Mil por Hora
DTM

Incoerência

RIO DE JANEIRO – Saiu hoje o veredito do recurso da equipe Red Bull Abt Audi contra a desclassificação do sueco Mattias Ëkström na recente etapa do DTM disputada em Nörisring, na Alemanha. O piloto foi excluído do resultado final porque recebeu uma garrafa d’água no parque fechado, por inteferência de um membro da equipe, […]

RIO DE JANEIRO – Saiu hoje o veredito do recurso da equipe Red Bull Abt Audi contra a desclassificação do sueco Mattias Ëkström na recente etapa do DTM disputada em Nörisring, na Alemanha. O piloto foi excluído do resultado final porque recebeu uma garrafa d’água no parque fechado, por inteferência de um membro da equipe, o que é proibido pelo regulamento.

Muito bem… o que se questiona aqui não é o regulamento. Se isto está no código de conduta da categoria e houve a infração por parte de Ëkström e da equipe, a desclassificação é justa. O recurso, logicamente, foi julgado e indeferido pelo DMSB, a corte de apelação do DTM.

O problema é o que vem a seguir: não bastou o pessoal do campeonato desclassificar Ëkström e sim não proclamar NINGUÉM como vencedor da corrida. O canadense Robert Wickens, da Mercedes-Benz, foi o 2º colocado na pista e não herdou a primeira posição.

Parece um automobilismo que eu conheço…

Sejamos francos: quando um piloto é desclassificado, o normal é que os que vêm a seguir herdem as posições, correto? Só que essa atitude do DTM, aliás, NÃO é inédita. Em 1983, a própria FIA fez isso após o GP do Brasil de Fórmula 1: desclassificou o 2º colocado Keke Rosberg porque o finlandês recebeu ajuda externa na ocasião e não promoveu os demais às posições seguintes.

Imaginem se essa moda pega… É incoerência demais pro meu gosto.