A Mil por Hora
Automobilismo Nacional

Muita chuva no Brasileiro de Endurance

RIO DE JANEIRO – Sem pouca (ou nenhuma) divulgação, o Brasileiro de Endurance tenta emplacar a temporada 2013. Neste fim de semana, foi disputada a 2ª etapa, no Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhais. A corrida, com três horas de duração, teve dezesseis carros inscritos. A distribuição foi a seguinte: dois carros na categoria I, […]

RIO DE JANEIRO – Sem pouca (ou nenhuma) divulgação, o Brasileiro de Endurance tenta emplacar a temporada 2013. Neste fim de semana, foi disputada a 2ª etapa, no Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhais.

A corrida, com três horas de duração, teve dezesseis carros inscritos. A distribuição foi a seguinte: dois carros na categoria I, mais três na categoria II, cinco na categoria III, dois na categoria IV e quatro na V. O domingo foi de muita chuva e os pilotos tiveram muita dificuldade ao longo da disputa.

Favoritos por causa da pole position, o trio formado por Eduardo Scheer/Oswaldo Scheer/Tiel Andrade, no MC Tubarão, sofreu um acidente e acabou fora da corrida com quase 1h45min de disputa. Apesar do baixo número de competidores, o índice técnico acabou sendo dos mais razoáveis. Somente três carros abandonaram a disputa.

A vitória foi do protótipo MRX com motor Ford Duratec 16V, guiado por Nilson Cintra e José Ribeiro. A dupla sul-matogrossense completou 103 voltas no total, com quase 1min43seg de vantagem para Garcia/Kölling, que competiram com um protótipo Spyder. Alexandre Finardi e Felipe Bertuol completaram o pódio na geral com o protótipo MRX da equipe Power Imports.

O Peugeot de Marcos Ramos/José Cordova/Marcelo Karam foi o melhor entre os carros Turismo: 4º colocado na geral, oito voltas atrasado. O velho Aldee RTT 2.0 de Diego/Admir Pardo completou na quinta posição e em sexto, veio o Volvo C30 do trio Rossi/Cipriani/Azevedo.

Lamento muito que o Brasileiro de Endurance nunca tenha conseguido deslanchar. Afinal de contas, ainda é uma categoria onde podem despontar os preparadores de motor e chassi, cada vez mais raros no automobilismo a nível nacional. Foi-se o tempo em que um Giba, um Celestino, um Clóvis de Moraes, um Vinícius Losacco e um Anésio Hernandes faziam a diferença – além do talento dos pilotos, é claro.