BUENOS AIRES – A Renault está de volta ao automobilismo brasileiro. Ok… não é nos mesmos moldes de quando meteu o pé na porta com a Fórmula Renault (que depois infelizmente definhou) e a Copa Clio, passando também pela Super Clio que era bacana com aqueles carros de assento central, mas que também não deu muito certo. Mas, considerando a pobreza que vive o esporte a motor no país, já é um avanço ter mais alguém interessado em investir em qualquer categoria.
O retorno da marca do losango acontecerá no Brasileiro de Marcas, com a carroceria do modelo Fluence. Não terá mecânica do construtor francês porque, para os que sabem – e os que não sabem – o regulamento da competição prevê o uso de motores únicos – Berta 2 litros, preparados no “Taller” do mago Oreste Berta em Alta Grácia e que desenvolve uns 300 HP de potência.
Bom é que, por enquanto, ninguém falou sobre a saída das que lá estão: Honda, Toyota, Ford e Mitsubishi. Que a participação da Renault seja o alento para que tenhamos um campeonato muito mais interessante do que o último, quando a cota de 20 carros não conseguiu ser completada. Se largarem 22 ou até 25 carros na primeira prova do próximo ano, a Vicar e a própria Renault estarão de parabéns.
Agora, não surpreende que algumas montadoras como a Nissan, que hoje é do mesmo grupo da Renault, não optem por investir no esporte a motor no país, preferindo patrocinar clubes de futebol e também os Jogos Olímpicos. A gente chega a se indignar um pouco com isso, mas considerando quem comanda o automobilismo no país, melhor pular essa parte…