RIO DE JANEIRO – Pascal Wehrlein deve ser o novo nome da Alemanha na Fórmula 1. Consagrado no último sábado como o campeão mais jovem da história do Deutsche Tourenwagen Masters (DTM) aos 21 anos de idade, o piloto deve ser conduzido pela Mercedes-Benz para a categoria máxima do automobilismo internacional.
Já escolhido pela marca da estrela de três pontas como piloto de testes, tendo colaborado também com a Force India, Wehrlein foi o piloto mais regular do DTM neste ano, em sua terceira temporada na categoria – vindo do Campeonato Europeu de Fórmula 3, do qual foi vice-campeão em 2012.
Neste ano, Pascal ganhou apenas duas corridas em 18 baterias disputadas, em Norisring e Moscou. Fez mais três pódios e marcou pontos em 15 baterias. Seu pior resultado foi um 21º lugar no Red Bull Ring, na corrida que marcou a polêmica do toque de Timo Scheider no líder do campeonato.
O maior vencedor da temporada foi Jamie Green, que ganhou quatro vezes com seu Audi, mas não foi tão regular quanto Wehrlein, o que foi decisivo para os rumos do campeonato. E agora, Pascal mira um novo horizonte para 2016, sob as bençãos de Toto Wolff.
Com o contrato assinado entre a Manor e os germânicos para o fornecimento de motores e sistemas híbridos para o time britânico, não é difícil prever o futuro de Wehrlein. É verdade que nada está resolvido, mas como diz o ditado, quem tem padrinho não morre pagão.
Apadrinhamento à parte, eu, se fosse você leitor, ficaria de olho em Pascal Wehrlein nos próximos anos.