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Super TC2000

Super TC2000: que comienzen las batallas!

RIO DE JANEIRO – Um dos grandes campeonatos de Turismo do mundo inteiro vai começar neste fim de semana – e num dos cenários mais representativos do automobilismo sul-americano. O Autódromo Óscar y Juan Galvez, em Buenos Aires, abre em grande estilo a temporada de 12 etapas do Super TC2000, com seus carros de mais […]

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A grande novidade de 2017 é a estreia do Citroën C4 Lounge: a equipe comandada por Alberto “Cachi” Scarazzini terá três carros no Super TC2000, que abre a temporada de 12 etapas em Buenos Aires

RIO DE JANEIRO – Um dos grandes campeonatos de Turismo do mundo inteiro vai começar neste fim de semana – e num dos cenários mais representativos do automobilismo sul-americano. O Autódromo Óscar y Juan Galvez, em Buenos Aires, abre em grande estilo a temporada de 12 etapas do Super TC2000, com seus carros de mais de 400 HP de potência, desfilando velocidade pelo traçado #9 com 3,353 km de extensão.

O campeonato deste ano começa repleto de novidades, a começar pelo uso de pneus Pirelli, mais macios que o habitual e fabricados… no Brasil. Serão sete as marcas, com a entrada da Citroën e seu modelo C4 Lounge. E o total de carros previsto é espetacular: são 31 confirmados e mudanças significativas entre pilotos e equipes.

Campeão do ano passado, Agustín Canapino abre a lista de inscritos a bordo do Chevrolet Cruze II #1 na equipe YPF-Pro Racing que não terá mais o ex-piloto de Fórmula 1 Norberto Fontana e também Matias Munoz Marchesi. Bernardo Llaver deixou a equipe oficial Fiat e ingressa como piloto do carro #2. Manuel Mallo e Facundo Conta continuam na escuderia, reduzida de cinco para quatro carros.

A Renault continua forte no Super TC2000: vai com seis Fluence e sua estrutura é sublocada em duas equipes – Ambrogio Racing Argentina e Sportteam, cada qual cuidando de três carros. A única mudança entre os pilotos é a saída de Christian Ledesma da equipe e também da categoria. Josito Di Palma, neto do lendário Rúben Luis Di Palma, é o novo contratado. Leonel Pernía, Facundo Ardusso e o veterano Emiliano Spataro são os destaques da marca do losango.

Na Peugeot, o grande reforço vem na parte técnica: o engenheiro Enrique Scalabroni, que colaborou inclusive com o desenvolvimento da Ferrari na Fórmula 1 dos anos 1980 e 1990, chega para trazer sua expertise ao Team Peugeot Total Argentina, que contratou Matias Munoz Marchesi para se incorporar ao seu guarda-chuva de pilotos, onde já figuravam Fabián “Patito” Yannantuoni, Facundo Chapur e Mariano Werner.

O time júnior, coordenado por Rúben Salerno, também terá quatro carros Peugeot 408, tendo como novidade o piloto Diego Azar, substituindo Luciano Farroni. Lucas Benamo e seu xará Colombo Russell são os principais pilotos.

A Toyota muda o nome de sua escuderia, adequando-se à proposta global de motorsport do construtor japonês

A esquadra da Toyota muda sua denominação para se adequar à realidade global dos times do construtor japonês no motorsport. A Toyota Team Argentina passa a se chamar Toyota Gazoo Racing Argentina. Entre os pilotos, Rafa Morgenstern ficou de fora de última hora, por problemas relacionados a patrocínio. Estebán Guerrieri entrou em litígio com o time antes mesmo do fim do último campeonato e sua saída foi natural. Os Matías – Rossi e Milla – terão como colegas o regressado (e muito rápido) Gabriel Ponce de León, além de Bruno Etman.

A participação da Fiat foi bastante reduzida para 2017, com a saída da PSG-16 como time oficial e a consequente passagem desta para a Citroën: haverá apenas dois carros e a nova equipe “oficial” é a pequena M&M Group, de Carlos Javier Merlo. Ele e o recém-chegado Emmanuel Cáceres serão os pilotos dos novos Fiat Tipo, que substituem o modelo Linea, que está fora de linha (sem trocadilhos…).

Entre os construtores, a chegada da Citroën e o regresso da Ford são as mais bem-vindas notícias desta temporada. A marca francesa estreia com uma estrutura sediada em Falda del Carmen, na região de Córdoba e comandada por Javier Ciabattari e Alberto “Cachi” Scarazzini. Serão três carros na temporada de estreia e as atrações são Estebán Guerrieri e José Manuel Urcera, que dividirão o time com Martín Moggia, vice-campeão da última temporada da TC2000.

A escuderia Fela by RAM, dirigida por ninguém menos que Victor Rosso, é a ponta de lança da presença da Ford com três Focus III para Juan Ángel Rosso (filho de Victor), Damián Fineschi (egresso da Peugeot) e Luciano Farroni, que vem do time júnior da Peugeot. Contudo, o construtor dos EUA não traz apoio oficial a nenhum de seus times e a pequena Riva Racing completa o plantel com um carro para Franco Riva.

O treino de classificação também apresenta mudanças a partir da 1ª etapa do campeonato: a sessão cronometrada passa a ser dividida em três partes, com “nocaute” no Q1 a partir do 21º colocado, sobrando vinte pilotos para o Q2 e dez para o Q3, definindo assim o pole position. Não haverá também as corridas divididas em duas séries e sim uma preliminar de tiro curto no sábado, com 12 voltas e máximo de 25 minutos. A corrida principal terá 40 voltas e tempo máximo de uma hora.