RIO DE JANEIRO – O carro que aparece na foto que ilustra este post, treinando no circuito de Monza, é um Lamborghini Huracán, certo?
Mas à primeira vista, não parece um qualquer.
Se os leitores do blog puderem observar, há mudanças visíveis em relação ao modelo que disputa as séries Blancpain, o Pirelli World Challenge e o IMSA Weather Tech SportsCar Championship na divisão GTD.
Essas mudanças vão desde a seção dianteira, passando por uma entrada de ar bastante visível na capota. Afora o desenho do aerofólio traseiro, muito mais agressivo que o GT3 da marca de Sant’Agata.
Será o prenúncio da tão falada chegada da Lamborghini ao FIA WEC, o Campeonato Mundial de Endurance? Ainda mais que Gérard Neveu, CEO da competição, coloca em dúvida o futuro da classe LMGTE-AM por conta do envolvimento das fábricas: em 2018 serão cinco, com a chegada da BMW. E o plantel pode aumentar para além do ano de 2019 com essa possível participação do construtor italiano vinculado ao Volkswagen Auto Group (VAG), sem contar a McLaren – Zak Brown deu pistas e dicas de que a marca hoje comandada por ele pode também aparecer no Mundial e nas 24h de Le Mans no futuro.
Mas é bom conter o entusiasmo, sr. Neveu. Fabricantes vêm e vão. Basta lembrar que Audi e Peugeot bateram em retirada e do futuro, pouco ou nada se sabe.