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Mundial de Endurance

WEC não descarta regresso ao Brasil

RIO DE JANEIRO – “Duas corridas na Ásia, quatro na Europa e duas na América ou na América do Sul”. Assim respondeu Gérard Neveu, CEO do World Endurance Championship, em entrevista antes da disputa da última corrida do campeonato, as 6h do México, sobre a temporada bienal que marca a guinada do FIA WEC a […]

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Pode ser cedo pra sonhar? Quem sabe… mas Gérard Neveu, CEO do FIA World Endurance Championship, acena com um possível retorno do Brasil e de Interlagos na temporada 2018/19

RIO DE JANEIRO – “Duas corridas na Ásia, quatro na Europa e duas na América ou na América do Sul”. Assim respondeu Gérard Neveu, CEO do World Endurance Championship, em entrevista antes da disputa da última corrida do campeonato, as 6h do México, sobre a temporada bienal que marca a guinada do FIA WEC a partir do próximo ano para um ‘supercampeonato’ (palavras do dirigente) de oito etapas em 13 meses, com a disputa de duas edições das 24h de Le Mans.

E segundo o site Dailysportscar, não está descartada a hipótese do Brasil regressar ao calendário. Há uma data em aberto, para fevereiro de 2019. Mas existe a possibilidade do México ocupar esta data, uma vez que existe um contrato de três anos a ser cumprido com os organizadores, capitaneados por Ricardo González.

Mas mesmo o próprio Ricardo não está tão otimista.

“Ainda tenho algumas reuniões com o WEC e patrocinadores para entender o que vai acontecer no próximo ano. Vamos ter notícias hoje sobre o que está acontecendo. Mas ainda estou esperando para saber mais. Com certeza, queremos que isso continue, mas há muitas coisas que devem juntar para que isso aconteça”, afirmou.

Apesar da distância entre o Brasil e os EUA ser infinitamente maior que do México para a terra de Donald Trump, visto que a data de fevereiro é anterior à disputa das 12h de Sebring, há uma chance de Interlagos figurar novamente no calendário do Mundial de Endurance porque será possível fazer o frete dos equipamentos por navio, como medida de contenção de custos.

Os dirigentes chegaram à conclusão que é melhor fazer o transporte via marítima do que por avião, o que reduz consideravelmente os gastos. O WEC vai seguir assim o que já é feito há anos pelos organizadores do WTCC.

Como o transporte dura três semanas do porto de Santos para a Flórida, há uma hipótese de a data de fevereiro parar em Interlagos, que recebeu o evento em três oportunidades entre 2012 e 2014. A 5ª etapa do campeonato bienal do FIA WEC em 2018/2019 foi transferida de janeiro para fevereiro após consulta a várias equipes participantes da competição.

Será que podemos ter esperança? Resta saber quem o pessoal do ACO e do WEC escolheria como promotor, já que a experiência com Emerson Fittipaldi não foi, digamos, das mais frutíferas que os franceses tiveram.

A conferir.