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Endurance Brasil: regulamento e calendário definidos

RIO DE JANEIRO – Saiu enfim o calendário definitivo para a temporada 2018 do Endurance Brasil. A categoria, que fez seu último campeonato com os auspícios do energético Dopamina e segue sob a tutela da Associação de Pilotos de Endurance (APE) anuncia um total de sete corridas para este ano, uma a menos que no […]

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Sete corridas, cinco categorias em cinco pistas diferentes, de março a novembro: saiu o calendário do Endurance Brasil para 2018

RIO DE JANEIRO – Saiu enfim o calendário definitivo para a temporada 2018 do Endurance Brasil. A categoria, que fez seu último campeonato com os auspícios do energético Dopamina e segue sob a tutela da Associação de Pilotos de Endurance (APE) anuncia um total de sete corridas para este ano, uma a menos que no ano passado. Possivelmente reflexo da crise que toma conta do país inteiro – e só o governo, em Brasília, acredita que está tudo bem.

Mas vamos em frente: o foco é manter vivo o campeonato neste ano para a retomada que se pretende em 2019, com a categoria consolidada e a todo o vapor. Também contribui para isso a mudança de regulamento técnico e esportivo, isolando os carros Grã-Turismo que corriam junto com os protótipos nacionais de maior potência e cilindrada (seja turbo ou aspirado) numa nova categoria. Nesse ano, o certame será dividido em cinco classes.

Na P1, poderão inclusive ser inscritos os protótipos dentro do regulamento LMP3 da FIA, além de qualquer outro modelo de fabricação nacional com motores sobrealimentados multiválvulas, com motor e câmbio de motocicleta e protótipos com motores aspirados partindo de até 2,5 litros de capacidade cúbica até 7 litros, ao gosto do freguês.

A classe P2 segue com protótipos nacionais de motores 16V até 2,3 litros de capacidade cúbica e também com motor 1,5 litro aspirado de motocicleta – câmbio idem. A divisão P3 é reservada aos protótipos 8V até 2,1 litros de capacidade cúbica, seja com câmbio de fabricação nacional ou com caixa importada – Hewland, Sadev, Saenz, XTrac, et cetera.

Os Grã-Turismo da antiga GP1 vão disputar a categoria GT3, sendo permitida nesta classe a participação de qualquer modelo dentro do regulamento FIA homologado a partir de 2008. Os Stock Car feitos com o chassi JL09 também são aceitos nesta divisão – com livre preparação, é bom que se diga.

Na GT4, vão poder participar os Grã-Turismo homologados até 2008, bem como qualquer modelo enquadrado no atual regulamento FIA GT4. Não consta essa opção no momento, mas cabe observar que os carros do regulamento TCR vão poder andar nesta classe e tem até piloto interessado em trazer carros desse tipo para correr no Endurance nacional. As divisões T e TS foram extintas, dando a opção a pilotos e equipes ingressarem no Gaúcho de Superturismo, criado exatamente para atender essa demanda.

Maiores detalhes podem ser encontrados aqui, na página oficial do Endurance Brasil.

Ah, sim… o calendário: o campeonato começa em 17 de março com a disputa das 3h de Tarumã e se encerra exatamente oito meses depois, em novembro, no mesmo circuito localizado em Viamão, na Grande Porto Alegre. Em paralelo, serão quatro corridas pelo Campeonato Gaúcho – no qual está ausente a pista de Guaporé (parece que outras categorias também não vão ter provas por lá neste ano). As novidades são a disputa de dois eventos em Curitiba, da inclusão do Velopark no calendário e a saída da prova de 500 km disputada no Velo Città, em Mogi-Guaçu.

Eis as datas:

17/03 – 3h de Tarumã (Gaúcho e Brasileiro)
28/04 – 500 km de Curitiba (Brasileiro)
30/06 – Interlagos (Brasileiro)
01/09 – Velopark (Gaúcho e Brasileiro)
29/09 – Santa Cruz do Sul (Gaúcho e Brasileiro)
27/10 – Curitiba (Brasileiro)
17/11 – Tarumã (Gaúcho e Brasileiro)