RIO DE JANEIRO – A Porsche está fora do Mundial de Endurance na Super Season 2018/19. Mas deixou um 919 Hybrid ainda em atividade para ações promocionais. E para uma quebra histórica de recorde.
Sim, eu sei que é um LMP1 totalmente fora do regulamento atual do FIA WEC.
O carro foi aliviado em 40 kg (peso mínimo de 850 kg, enquanto no Mundial é de 878 kg); o motor ganhou aumento de potência com incríveis 720 HP debitados pelo compacto 2 litros V4 – graças ao uso de combustível E20, com fluxo liberado, é bom lembrar; aumento de 60% de downforce com o uso de asas mais eficientes, ganhando pressão aerodinâmica na parte traseira – afora o uso do DRS; e mais quarenta HP a mais no uso do motor elétrico, acionado pelo turbocompressor do bólido.
O resultado? Um foguete de 1160 cavalos, atingindo 359 km/h no top speed do circuito, na reta Kemmel, após o complexo Eau Rouge-Raidillon.
E não foi só isso: a volta percorrida pelo piloto suíço Neel Jani pelos 7,004 km do circuito de Spa-Francorchamps é a mais rápida da história – 1’41″770 (média de 245,61 km/h), mais baixa que a pole de Lewis Hamilton para o GP da Bélgica de Fórmula 1 do ano passado.
Entenderam porque no Mundial de Endurance os carros não podem chegar ao limite?
E o porque dos Esporte-Protótipo serem os carros mais legais do automobilismo atualmente?