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Mundial de Endurance

LMP1 não-oficiais sofrem restrições para as 6h de Spa

RIO DE JANEIRO – Com base nos dados coletados durante os dois dias de treinos do Prólogo em Paul Ricard, os protótipos do Mundial de Endurance (FIA WEC) tiveram seu novo boletim de Equivalência de Tecnologia (EoT) publicado com vistas à disputa das 6h de Spa-Francorchamps. E aconteceu o que mais se temia: os LMP1 […]

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Os LMP1 não-oficiais como este BR01 Engineering da DragonSpeed sofrerão restrições de potência, fluxo de combustível e consumo para as 6h de Spa-Francorchamps

RIO DE JANEIRO – Com base nos dados coletados durante os dois dias de treinos do Prólogo em Paul Ricard, os protótipos do Mundial de Endurance (FIA WEC) tiveram seu novo boletim de Equivalência de Tecnologia (EoT) publicado com vistas à disputa das 6h de Spa-Francorchamps.

E aconteceu o que mais se temia: os LMP1 não-oficiais sofreram restrições, e olha que o melhor tempo dos testes na França, do carro #11 da SMP Racing guiado por Vitaly Petrov e Mikhail Aleshin foi registrado com o carro dentro do regulamento, diferentemente do Toyota mais rápido, que testava componentes específicos e andou sem qualquer tipo de equivalência em relação aos outros carros.

As equipes ByKolles, Rebellion, Manor (CEFC TRSM), DragonSpeed e SMP Racing vão trabalhar nos seus carros com um déficit de 14% de potência e uma capacidade de 6,9 kg de combustível menor do que nos treinos na França, para a etapa de Spa-Francorchamps.

Por outro lado, a Toyota terá uma vantagem de 49% em relação à energia máxima de gasolina (MJ/volta), contra os 69% do ano passado. Enquadrado na categoria até 8MJ, o TS050 Hybrid trabalhará com 71,3 MJ/volta contra 106,4 MJ/volta dos demais adversários.

De acordo com a nova tabela do EoT, os protótipos não-oficiais vão lidar com uma capacidade máxima de 69,2 litros de combustível – equivalentes a 47,1 kg por stint (em Paul Ricard, eram 54 kg por stint e 79,4 litros de capacidade máxima). O cálculo é feito com base na densidade da gasolina – de 680 kg por metro cúbico. Já os Toyota vão correr com 51,6 litros nos seus tanques – 35,4 kg por stint.

O consumo de combustível por hora também está pré-estabelecido: 161,7 litros/hora para os protótipos LMP1 não-oficiais e 117,6 litros/hora para os Toyota. O bocal de abastecimento terá uma abertura de 22.3 mm para os protótipos LMP1 sem sistemas híbridos e 20.4 mm dos bólidos japoneses.

Com relação ao peso mínimo, ele permanece o mesmo – por enquanto: 878 kg para o Toyota e 833 kg para os demais carros, considerando inclusive o peso das câmeras onboard, replicado inclusive nos que não carregarem o artefato durante as corridas, para que não tenham vantagem, é claro.