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Mundial de Endurance

EoT para Silverstone com mudanças nos LMP1 não-oficiais

RIO DE JANEIRO – O Automobile Club de l’Ouest (ACO) e a FIA, através de seu Comitê de Endurance, publicaram nesta quinta-feira o novo boletim de Equivalência de Tecnologia (EoT) para as 6h de Silverstone, no próximo dia 19 de agosto. E com diversas mudanças após as corridas realizadas em Spa-Francorchamps e Le Mans, que […]

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RIO DE JANEIRO – O Automobile Club de l’Ouest (ACO) e a FIA, através de seu Comitê de Endurance, publicaram nesta quinta-feira o novo boletim de Equivalência de Tecnologia (EoT) para as 6h de Silverstone, no próximo dia 19 de agosto. E com diversas mudanças após as corridas realizadas em Spa-Francorchamps e Le Mans, que beneficiam os LMP1 não-oficiais.

A começar pelo peso: os protótipos com motores aspirados terão um decréscimo de peso autorizado pelas duas entidades. Assim, os dois Rebellion R13 e o BR01 da DragonSpeed, ambos com motores Gibson 4,5 litros V8, vão ter seu peso mínimo reduzido para 818 kg (contra 833 kg dos outros LMP1 não-oficiais), sessenta quilos mais leves que os Toyota TS050 Hybrid.

E também pela primeira vez na Super Season, haverá uma mudança favorável aos privados no fluxo de combustível. Além dos reabastecimentos mais rápidos, os protótipos dos que brigam para se aproximar da Toyota terão 115 kg/h para consumir, sete kg/h melhor que nas etapas anteriores. Isso representa também um aumento de potência dos motores de todos os competidores, incluindo SMP Racing, ByKolles e Manor.

“Como resultado dos estudos realizados neste inverno, fornecemos às equipes particulares um fluxo de combustível para ajudá-las a alcançar níveis de desempenho próximos aos dos carros híbridos. Em seguida, aproveitamos as informações concretas coletadas durante o Prologue, a primeira rodada no Spa e o dia do teste de Le Mans. Como os concorrentes sabem, nem tudo pode ser previsto em Le Mans”, explica Thierry Bouvet, o Delegado Técnico do Automobile Club de l’Ouest, que assina os boletins do EoT publicados pela FIA.

“Por exemplo, entre o dia do teste e a qualificação em Le Mans, o tempo mais rápido na categoria LMP2 melhorou em 2,4 segundos, comparado a 0,2 segundos para os LMP1 não híbridos. Vários fatores podem explicar isso, como diferentes condições de pista ou porque as equipes não querem comprometer a confiabilidade. Finalmente, vários parâmetros contextuais também podem ter afetado certas estimativas de EoT”, avalia Bouvet.

“É por isso que estamos tomando essas decisões: a diferença de desempenho de 0,25% está sendo reduzida a 0%, uma vez que a diferença de 0,5 segundo por volta em Le Mans entre híbridos e não híbridos não é mais relevante”, confirmou.