A Mil por Hora
IMSA

Toma mais essa, Carmen Jordá…

RIO DE JANEIRO – A FIA anunciou com algum alarde a criação da W Series, uma categoria de monoposto só para mulheres. Eu não gostei. A Nathalia de Vivo, do Grande Prêmio, também não. E ela expôe os argumentos dela aqui. Com sinceridade, acho que mulher nenhuma fica a dever aos homens no automobilismo e […]

IMSA WeatherTech SportsCar Championship

RIO DE JANEIRO – A FIA anunciou com algum alarde a criação da W Series, uma categoria de monoposto só para mulheres. Eu não gostei. A Nathalia de Vivo, do Grande Prêmio, também não. E ela expôe os argumentos dela aqui.

Com sinceridade, acho que mulher nenhuma fica a dever aos homens no automobilismo e os feitos de nomes como os de Flick Haigh, Christina Nielsen, Katherine Legge, Suzane Carvalho, Danica Patrick, Sarah Fisher, Bia Figueiredo e muitas outras estão aí para provar que o lugar do sexo feminino também é na pista.

Tanto que a Meyer-Shank Racing dá a resposta que Carmen Jordá, integrante feminina da FIA e que foi – lógico – apoiadora de primeira hora da W Series, merece.

A equipe acaba de anunciar nesta manhã de sexta-feira um lineup inédito só com mulheres para a temporada completa e para as 24h de Daytona, a bordo do Acura NSX GT3 na versão EVO, confirmada para o ano que vem.

Katherine Legge, que luta pelo título deste ano, permanece a bordo e recebe a companhia de Jackie Heinricher, que disputa o Lamborghini Super Trofeo dos EUA. A nova integrante do time traz o patrocínio da Caterpillar, que estampa sua marca no carro em 2019.

Para as 24h de Daytona, o time está completo com duas pilotos que já estiveram na Fórmula Indy e hoje correm de Turismo: a brasileira Bia Figueiredo, da Stock Car e Simona de Silvestro, da Supercars australiana.

As quatro formam a primeira tripulação feminina na prova em mais de meio século: no ano de 1967, um Ford Mustang teve a trinca formada por Janet Guthrie/Anita Taylor/Smokey Drolet.

É isso aí, Carmen Jordá… toma mais essa pra ver o que é bom pra tosse.