RIO DE JANEIRO – A velha e boa história de se colocar o carro adiante dos bois rendeu mais um King Kong para a coleção do alcaide carioca, Marcelo Crivella.
O prefeito do Rio de Janeiro se antecipou e, todo pimpão, anunciou a volta da Indy ao Brasil em 2020.
E tão logo a notícia saiu, vieram de lá dos EUA os desmentidos.
“Vimos os relatórios e, obviamente, temos uma grande história por lá, mas a IndyCar não tem planos, neste momento, para correr no Rio em 2020. Recebemos telefonemas o tempo todo, o que é lisonjeiro. Mas não temos acordo para correr no Brasil”, disse o presidente de competição e operações da Indy, Jay Frye à agência de notícias Associated Press.
Mark Miles, CEO e presidente da Hulman & Company, proprietária da IndyCar, também informou à Autosport britânica que não há nada acertado para a realização de uma prova na cidade.
Segundo matéria da edição online do jornal carioca Extra, Carlo Gancia, representante do Image Group, responsável pelos direitos da Indy no Brasil, confirmou que há uma “conversa inicial” e um “caminho a percorrer”.
No entanto, a assinatura do contrato para a consumação do evento, segundo ele, precisaria ocorrer até “meados de junho de 2019”.
A Fórmula Indy esteve no circuito oval construído no extinto Autódromo Nelson Piquet, em Jacarepaguá, entre 1996 e 2000 – ainda sob a égide da hoje inexsitente Championship Auto Racing Teams (CART). Após uma década de ausência, a categoria voltou em pista montada nas imediações do Sambódromo de São Paulo, no Anhembi, entre 2010 e 2013. Em 2015, foi anunciada a ida da categoria para Brasília – que jamais foi concretizada. Inclusive, o automobilismo nacional ficou sem a pista da capital do país desde então.