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Ponto de ônibus (49)

RIO DE JANEIRO – Nos anos 1960, o empresário paulista de transportes Wilson Picolli fundou a Empresa de Ônibus Nossa Senhora da Penha, ou simplesmente Penha. A empresa surgiu da fusão de diversas outras pequenas empresas de ônibus, impulsionada também pela abertura da hoje conhecida BR-116. A Penha expandiu suas operações rapidamente e em meados da década […]

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RIO DE JANEIRO – Nos anos 1960, o empresário paulista de transportes Wilson Picolli fundou a Empresa de Ônibus Nossa Senhora da Penha, ou simplesmente Penha. A empresa surgiu da fusão de diversas outras pequenas empresas de ônibus, impulsionada também pela abertura da hoje conhecida BR-116.

A Penha expandiu suas operações rapidamente e em meados da década seguinte, fez sucesso com o serviço “Tapete Mágico”, com uma frota repleta de ônibus confortáveis. A compra da Viação Real Bahia fez a empresa ganhar mercado no Nordeste e também passou a fazer a rota Brasília-Porto Alegre.

Curiosamente, a Penha teve essa pintura característica por um largo período graças a um motivo bem brasileiro: o futebol. Picolli era torcedor do Fluminense e mandou decorar os ônibus da sua empresa com esse visual que se tornaria um ícone.

Aqui temos um modelo Ciferal numa parada de viagem – não sei precisar onde e em que ano. Os busólogos mais fanáticos que virem essa foto do Acervo do Clube do Ônibus Antigo poderão elucidar minha dúvida.

Hoje a Penha opera com chassis Scania e carrocerias Marcopolo e Mascarello, além de Double Deckers (DD) da Comil. A empresa chegou a ser comprada pela Itapemirim em 1973, quando a companhia de Camillo Colla ainda era poderosa.

A operação das linhas que servem a mais de 50 diferentes municípios, predominantemtente no Sul do país – já que a operação no Nordeste passou às mãos do Grupo Guanabara, do nefasto Jacob Barata, pertence ao grupo da família Constantino, dono da Gol Linhas Aéreas, desde 2008.