Em comum acordo, a FIA e a MotorSport Vision, empresa do ex-piloto de Fórmula 1 Jonathan Palmer, responsável pela organização e gestão do certame, resolveram quebrar o acordo de cinco anos, ao qual faltava apenas um. Tanto a entidade máxima do desporto automobilístico quanto Palmer concordaram que a recente ressurreição da Fórmula 2 resultou numa categoria de apelo limitado e que não seria bem-sucedida em 2013.
A categoria foi obrigada a conviver, desde seu início, com problemas de ordem mecânica nos bólidos e a morte de Henry Surtees, filho da lenda do motociclismo e da Fórmula 1 John Surtees, único na história a ser campeão mundial nas duas modalidades, foi um tremendo baque para a credibilidade da Fórmula 2. O campeonato chegou a ter alguma consistência, mas foi perdendo pilotos em meio à tremenda crise financeira que se abateu no mundo inteiro.
Nenhum dos quatro campeões que a categoria revelou pode ser considerado de destaque no cenário automobilístico, nem mesmo Andy Soucek, que já deixou as pistas após ser o primeiro vencedor em 2009. Dean Stoneman, o vitorioso da temporada seguinte, foi vítima de uma grave doença, testou no simulador da Williams, participou do Radical Masters e agora segue seu caminho na motonáutica.
Mirko Bortolotti, tido como uma esperança dos italianos, foi visto recentemente andando apenas no ADAC GT da Alemanha. E por fim, outro italiano, Luciano Bacheta, o último campeão da “nova” Fórmula 2, pelo visto terá que contar com muito mais do que sorte para seguir adiante na carreira.