RIO DE JANEIRO – Enquanto as competições nacionais de Endurance inexistem, quase agonizam, tem vizinhos nossos da América do Sul que dão o exemplo e fazem uma corrida com mais de sessenta inscritos e cinquenta e sete – isso mesmo, cinquenta e sete! – carros participando.
Na Colômbia, precisamente no Autódromo de Tocancipá, em Bogotá, foi disputada no último fim de semana uma prova de 6 horas de duração. A pista, com apenas 2,725 km de extensão, ficou lotada e o tráfego intenso de carros de todos os tipos – protótipos, GTs e demais modelos de turismo – tornou a disputa bastante interessante. Entre os inscritos, pilotos com passagem por categorias internacionais, incluindo a Grand-Am, o FIA GT3, a Indy Lights e o Mundial de Endurance.
Aí, diante do exemplo colombiano, cabe a pergunta: por que no Brasil não se consegue fazer nada parecido? Ousei responder, no twitter, com alguns fatores que influenciam para que a Endurance não tenha êxito a nível nacional, neste país. Não necessariamente nesta ordem, listei a questão do regulamento, a vaidade de algumas pessoas e, também, a parte política. Se houvesse um mínimo de comprometimento, gente com vontade para fazer acontecer e regras claras, a Endurance brasileira tinha tudo para dar certo.