Jean-Claude é uma das personagens mais emblemáticas da história do esporte a motor sobre duas rodas, tanto no Rali Dakar quanto no Mundial de Motovelocidade. Ícone das motocicletas, uma espécie de Henri Pescarolo da modalidade, JCO trabalhou na Yamaha França por 44 anos initerruptos, até sua aposentadoria em 2010, quando cedeu o posto para Eric de Seynes.
Como piloto, Olivier disputou o Rali Dakar várias vezes. Ele foi um dos “loucos” que acreditou em Thierry Sabine e desbravou o deserto na primeira edição do então Paris-Dakar em 1979. Seis anos depois, foi vice-campeão atrás do belga Gaston Rahier, que guiava uma BMW.
JCO passou para o outro lado do balcão, trabalhando com ninguém menos que Stéphane Peterhansel. Sob seu comando, o piloto fez história no Dakar e conquistou seis títulos da prova antes de passar aos carros. Ele foi fundamental, também, no regresso da marca dos três diapasões à prova, através de David Fretigné em 2004.
No Mundial de Motovelocidade, Jean-Claude foi o dínamo de uma lenda do esporte: a equipe Sonauto Yamaha, com suas motocicletas azuis e o patrocínio dos cigarros Gauloises. Por lá, passaram nomes como os irmãos Christian e Dominique Sarron, Patrick Pons, Marc Fontan e muitos outros.
A dica da lamentável perda para o motociclismo veio do amigo e leitor do blog Dú Cardim. Valeu, camarada!