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CAMPOS DO JORDÃO – Fim de semana de muita tristeza para o automobilismo mundial e para as 24 Horas de Le Mans. Dezesseis anos após a perda do jovem Sébastien Enjolras no Journée Test realizado em 1996 e vinte e sete anos após a última morte em corrida, do austríaco Jo Gartner, o dinamarquês Allan Simonsen, de 34 anos, faleceu após um grave acidente na terceira volta da prova que largou no sábado às 10h da manhã de Brasília.
Vejam no vídeo acima que Simonsen, com o Aston Martin #95 da classe LMGTE-AM, vem à frente de um dos Corvette C6-R oficiais de fábrica da LMGTE-PRO. O piloto faz sem nenhum problema o contorno dos Esses Dunlop e ruma à curva Tertre Rouge, com velocidade aproximada de 200 km/h. O dinamarquês perdeu o controle do carro ao “pisar” com o bólido na faixa azul que margeia o asfalto. O carro se descontrolou e foi de encontro aos guard-rails numa “panca” monumental.
Segundo informações a que tive acesso via facebook, que acessei a caminho de Campos do Jordão, onde estou hoje para o Rally 1000 Milhas Históricas Brasileiras, Simonsen recebeu atendimento médico prontamente e foi reportado que estava consciente – o que pode ser verdade, como também não ser. Sabe-se que o medo de cancelamento de uma prova tão importante feito as 24 Horas de Le Mans existe e o piloto foi levado “com vida” para o centro médico do circuito, onde foi decretado seu óbito.
A carreira brevemente ceifada do piloto nascido em 5 de julho de 1978, portanto a menos de duas semanas de completar 35 anos, começou em 1999 na Fórmula Ford, passando por categorias como V8 Supercars, FIA GT, GT3 Britânica e Le Mans Series. Ele disputou, com esta, sete edições das 24 Horas de Le Mans, tendo um 2º lugar em parceria com Dominik Farnbacher e Leh Keen como melhor resultado, em 2010, a bordo de uma Ferrari F430, na classe LMGT2.