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Automobilismo Nacional

Prejuízo e constrangimento

RIO DE JANEIRO – Nada escrevi sobre o Brasileiro de Marcas e a Fórmula 3, que tiveram corridas neste fim de semana em Interlagos. Ok: para não deixar em branco, Ricardo Zonta venceu as duas corridas da categoria de carros de turismo e, nos monopostos, Raphael Raucci ganhou uma etapa e Felipe Guimarães, a outra. […]

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RIO DE JANEIRO – Nada escrevi sobre o Brasileiro de Marcas e a Fórmula 3, que tiveram corridas neste fim de semana em Interlagos. Ok: para não deixar em branco, Ricardo Zonta venceu as duas corridas da categoria de carros de turismo e, nos monopostos, Raphael Raucci ganhou uma etapa e Felipe Guimarães, a outra. Está registrado.

Porém, um outro assunto, bem mais incômodo, ganhou espaço nas redes sociais e deixou muita gente chateada – principalmente os que foram roubados ontem na sala de imprensa do Autódromo de Interlagos. Isso mesmo que vocês, leitoras e leitores, estão lendo. Quatro profissionais: Rodrigo Ruiz, Rafael Gagliano, André Lemes e André Santos, tiveram seus equipamentos surrupiados. Prejuízo estimado em cerca de R$ 35 mil.

Foram roubadas máquinas fotográficas, lentes, câmeras GoPro, visores, acessórios, uma mochila, baterias, flashes, pilhas e até um iPad e um HD externo. Isso só do meu xará de Campinas. Dos outros colegas da imprensa, eu não sei.

É muito chato ter que falar disso – que, aliás, não é novidade, porque vira e mexe, lá no Anhembi há histórias de furto de equipamentos na Fórmula Indy. Até no nosso local de trabalho, corremos o risco de ser passados para trás por gente sem escrúpulo e sem caráter. E que, infelizmente, acabam por ter acesso a um local que é restrito. Sala de imprensa não é casa da mãe Joana. E o Miltão Alves, coitado, sempre zeloso com o local de trabalho dele e dos demais colegas, fica sem saber o que dizer e o que escrever, depois do ocorrido.

O xará Ruiz fez um boletim de ocorrência, como foi pedido a ele. Mas nada apagará o prejuízo. Anos de trabalho jogados fora. Para comprar tudo de novo, tenho certeza, não é fácil. Não estou aqui para cobrar nada, mas penso o seguinte: se isso aconteceu num evento da Vicar, o mínimo que a promotora do Brasileiro de Marcas e da Fórmula 3 pode fazer pelo xará, pelo Rafael e pelos Andrés é contribuir para que parte do prejuízo seja ressarcido.

De que forma? Não sei. Mas, para começo de conversa, que tal pôr um segurança na porta da sala de imprensa de agora para diante, revistando mochilas e também os que entrarem no recinto?

Fica a sugestão.

Foto: reprodução Instagram/Rodrigo Ruiz