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Mundial de Endurance

WEC, 6h de Fuji: chuva não dá trégua e corrida tem apenas 16 voltas; Audi campeã de novo

Toyota ‘comemora’ a vitória nas aquáticas 6h de Fuji, naquele que é sem dúvida o pódio mais sem graça do Mundial de Endurance em 2013 (foto: WEC/Divulgação) RIO DE JANEIRO – O que tinha tudo para ser uma das corridas mais interessantes do campeonato de 2013, em virtude da segunda inscrição de um Toyota TS030 […]

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Toyota ‘comemora’ a vitória nas aquáticas 6h de Fuji, naquele que é sem dúvida o pódio mais sem graça do Mundial de Endurance em 2013 (foto: WEC/Divulgação)

RIO DE JANEIRO – O que tinha tudo para ser uma das corridas mais interessantes do campeonato de 2013, em virtude da segunda inscrição de um Toyota TS030 Hybrid em sua própria pista, tornou-se um verdadeiro tormento banhado por uma chuva incessante. Assim se realizou a 6ª etapa do Mundial de Endurance (WEC), as 6 Horas de Fuji.

Praticamente não houve corrida. O que se viu no circuito nipônico foram duas procissões atrás do Safety Car e várias tentativas – vãs – de fazer a corrida acontecer de fato. Mas não foi possível e só foram completadas 16 voltas neste domingo. Uma lástima: às 5h35 da manhã, já pelo horário brasileiro de verão, foi confirmado que os carros não voltariam mais à pista pela total falta de segurança causada pela chuva inclemente.

Não é nenhuma surpresa: o circuito de Fuji, como bem sabemos, já viu duas corridas de Fórmula 1, em 1976 e 2007, totalmente prejudicadas pelo mau tempo. Além da densa neblina e da água que molha o asfalto, existe a questão da péssima drenagem do traçado de 4,563 km, que provoca o aquaplaning, formando um lençol sob os carros que causa perda de aderência e acidentes sérios.

Tendo prevalecido o bom senso neste domingo, a “vitória” foi do Toyota #7 de Alex Wurz/Kazuki Nakajima/Nicolas Lapierre, com o Audi #2 de Loïc Duval/Tom Kristensen/Allan McNish em segundo e o Lola #12 de Mathias Beche/Andrea Belicchi na terceira colocação. O resultado deu à Audi mais um titulo do Mundial de Construtores entre os fabricantes da divisão LMP1.

Na LMP2, a OAK Racing ficou à frente graças a Bertrand Baguette/Ricardo Gonzalez/Martin Plowman, seguidos pela G-Drive Racing de Mike Conway/Roman Rusinov/John Martin e pelo Zytek da Jim Gainer, de Katsuyuki Hiranaka/Björn Wirdheim/Masayuki Ueda.

Três marcas diferentes acabaram nos três primeiros postos da LMGTE-PRO para efeito de classificação final: Aston Martin com Fred Makowiecki/Darren Turner/Stefan Mücke; Ferrari com Giancarlo Fisichella/Gimmi Bruni e Porsche com Patrick Pilet e Jörg Bergmeister. Na LMGTE-AM, a Aston fez 1-2, com o #95 do brasileiro Bruno Senna à frente do #96 dos britânicos Campbell-Walter, Adam e Hall, seguidos do Porsche de Christian Ried/Gianluca Roda/Paolo Ruberti.

Certamente os fãs japoneses, abnegados e alucinados por automobilismo como de costume, mereciam coisa muito melhor do que o que se (não) viu em Fuji. E o WEC não pode parar: dia 9 de novembro, acontece a penúltima etapa da temporada, no circuito chinês de Xangai – onde se espera que o mau tempo não dê as cartas e mais uma corrida não seja imensamente prejudicada como a deste domingo.