Foi o primeiro recorde brasileiro de velocidade oficializado e a marca jamais foi suplantada na categoria até 1000cc na América Latina. A princípio, o Carcará seria conduzido por Mário César Camargo Filho, o Marinho, mas este se esquivou afirmando que era impossível conduzi-lo. Casari topou quebrar o recorde, desde que se resolvesse o problema de excessiva pressão aerodinâmica no eixo dianteiro. Como paliativo, foram trocados os pneus radiais por diagonais e instalado um volante de madeira, para diminuir a sensibilidade da direção.
Esse recorde do Carcará, para quem não sabe, foi batido aqui no Rio de Janeiro, na BR-101, num ainda incipiente bairro chamado Barra da Tijuca. Quem vê a Avenida das Américas hoje nem faz ideia de que em 1966 ela era assim como vista na imagem acima.
Há 48 anos, direto do túnel do tempo.