RIO DE JANEIRO – A noite de terça-feira foi sacudida pela informação da Quatro Rodas que a Rede Globo não teria mais interesse em manter a Fórmula 1 na sua grade de atrações esportivas em 2015, transferindo as transmissões para o canal a cabo das Organizações.
Ontem, escrevi sobre o assunto no blog e em nenhum momento usei de afirmativas para abordar a história. Antes que alguém venha falar que o blogueiro cometeu uma ‘barriga’, termo usado quando uma notícia é dada como fato e não acontece, refuto essa ideia veementemente, até porque eu apenas pus o link da reportagem da Quatro Rodas e a postagem do Flavinho Gomes a respeito.
Pois bem: a Globo manifestou-se através de sua Central de Comunicação negando que a emissora deixará de exibir a Fórmula 1 em 2015 como escreveu a QR, através de Marcos Sérgio Silva. Mas não confirmou, em contrapartida, se o formato atual de transmissões apenas com a exibição do Q3 e das corridas ao vivo será mantido no próximo ano. A baixa audiência tem sido uma das razões para a mudança – o treino do GP da Hungria pôs a emissora em 3º lugar no horário das 9h35 às 10h da manhã em São Paulo.
Bem… o contrato entre a FOM e a emissora carioca tem validade até 2020. Uma mudança no compromisso iria requer advogados entrando em ação. E a F1, enquanto produto, ainda dá lucro para a Globo: R$ 412 milhões foi o que se arrecadou com a venda (antecipada, é bom lembrar) das cotas de patrocínio para 2014.