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Túnel do Tempo

Direto do túnel do tempo (204)

RIO DE JANEIRO – Houve um tempo em que uma marca ícone das motos chamadas “estradeiras” chegou a alinhar modelos no Mundial de Motovelocidade em parceria com a italiana Aermacchi. Refiro-me à Harley-Davidson, que entre 1973 e 1978, esteve presente em três das classes em disputa naqueles anos – 250cc, 350cc e 500cc. Na foto […]

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RIO DE JANEIRO – Houve um tempo em que uma marca ícone das motos chamadas “estradeiras” chegou a alinhar modelos no Mundial de Motovelocidade em parceria com a italiana Aermacchi. Refiro-me à Harley-Davidson, que entre 1973 e 1978, esteve presente em três das classes em disputa naqueles anos – 250cc, 350cc e 500cc.

Na foto acima, está um dos pilotos que acelerou as máquinas do fabricante estadunidense. É Michel Rougerie, nascido em 1950 e que estreou no Mundial aos 20 anos, em 1970. Quatro anos depois, com a Harley 350cc da foto, Rougerie chegou ao fim do campeonato em 7º lugar, com 25 pontos – com direito ao pódio no GP da Itália, em Imola, onde o instantâneo acima foi imortalizado. Ele seria ainda vice-campeão das 250cc em 1975 e quarto colocado na 350cc em 1977 – porém, já fora da Harley-Davidson, que teria Walter Villa campeão das 250cc por três anos consecutivos, de 74 a 76.

Em 1981, quando ia completar 31 anos, Rougerie assinou para correr com uma motocicleta Pernod-Yamaha, patrocinado pelo fabricante francês de bebidas. Classificou-se em 5º no grid do GP da Iugoslávia, então disputado na perigosa pista de Rijeka (cidade hoje localizada em território croata e também conhecida como Fiume). Logo na primeira volta, sofreu uma queda e foi atropelado por Roger Sibille. Morreu lá mesmo, no dia 30 de maio.

Há 40 anos, direto do túnel do tempo.