RIO DE JANEIRO – Um tapa de luva de pelica naqueles que acabaram com o Autódromo de Jacarepaguá: os pilotos do Rio de Janeiro ainda estão vivos e vencem no automobilismo brasileiro. Com o protótipo Radical SR8 #713 dotado de motor de 320 cavalos de potência, a trinca formada por João Pedro Andrade/Euclides “Kid” Aranha/Cláudio Capparelli venceu neste domingo a 30ª edição dos 500 km de São Paulo, realizados pela primeira vez no Velo Cittá, em Mogi Guaçu, a 160 km de São Paulo.
A corrida foi disputada num total de 144 voltas e o carro levou 4h12min24s105 para percorrer o total previsto de voltas e distância, com vantagem de 7″563 sobre o Aston Martin de Guiga Spinelli/Ingo Hoffmann/Leandro de Almeida, que lideraram quase toda a disputa e perderam a vitória nas últimas 10 passagens.
Os dois bólidos foram os únicos que de fato puderam disputar a vitória, já que os demais ou tiveram problemas ou se atrasaram. O Lamborghini de Guilherme Figuerôa/Marcel Visconde/Adalberto Baptista, por exemplo, ficou em 3º a cinco voltas. O novo MR18 dos gaúchos Jorge Machado/Maninho Cardoso/Rui Machado fechou a disputa em quarto, seguido do Mitsubishi de Duda Pamplona/Eric Darwich/Felipe Maluhy.
Por categorias, o Radical venceu na I e – evidentemente na geral; Daniel Ebel/Antônio Marcondes ganharam na II (8º na geral); na III deu o Protótipo Spyder de Caslini/Estites; na V, o Mitsubishi de Darwich/Duda/Maluhy; na VI, o Funny Fusca de Dimas III/Zuffo/Rodrigo Pimenta e na VII, o New Fiesta de Haddad/Cardoso/Carvalho levou a melhor.
A corrida teria 18 carros no grid, mas o protótipo MRX da equipe Power Imports, sem uma unidade reserva do motor Nissan, foi obrigado a fazer forfait. E o Spyder #72 também não alinhou para a disputa.