A Mil por Hora
Opinião

Um crime sem solução

RIO DE JANEIRO – Chegará a terça-feira e será nesse dia em que o Autódromo de Jacarepaguá completa 2 anos de sua morte. Morte decretada pelo descaso dos prefeitos que sucederam Marcello Alencar a partir de 1989, pelos que creem que olimpismo e automobilismo não podem conviver juntos – Sochi mostrou que podem – e, […]

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A pista de Jacarepaguá desapareceu em 2012. Muitos devem ser apontados como os grandes culpados por esse crime contra o automobilismo. Muitos também foram cúmplices. E essa história segue sem solução. Pior para o esporte…

RIO DE JANEIRO – Chegará a terça-feira e será nesse dia em que o Autódromo de Jacarepaguá completa 2 anos de sua morte. Morte decretada pelo descaso dos prefeitos que sucederam Marcello Alencar a partir de 1989, pelos que creem que olimpismo e automobilismo não podem conviver juntos – Sochi mostrou que podem – e, principalmente a obssessão e a ganância dos que quiseram acabar com a pista para transformar o terreno de um dos circuitos mais belos do mundo num canteiro de obras e depois repassá-lo à especulação imobiliária.

Dizem que, no apagar das luzes de seu mandato, o prefeito Eduardo Paes, com sua costumeira cara-de-pau, vai lançar a pedra fundamental do novo autódromo do Rio de Janeiro, na controvertida região de Deodoro. Covarde e parlapatão, o alcaide vai entregar a batata quente ao seu sucessor. Mas não duvidem se essa pista não sair nunca. Nem acredito mais que vai sair. Também, depois de tudo o que vimos, quem há de acreditar?

Por isso, escrevi para este fim de semana uma crônica da morte de Jacarepaguá, na coluna Parabólica, publicada aos domingos pelo Grande Prêmio. Entendam a história por trás do desaparecimento da pista, clicando aqui.