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Ponto de ônibus (45)

RIO DE JANEIRO – Mal começou o ano de 2015 e muitas capitais brasileiras começam o ano com a tarifa do transporte público mais cara. No Rio de Janeiro, um absurdo percentual de 13,3% (o dobro da inflação anual) fez o preço da passagem subir de R$ 3 para R$ 3,40. E aí me lembro […]

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RIO DE JANEIRO – Mal começou o ano de 2015 e muitas capitais brasileiras começam o ano com a tarifa do transporte público mais cara. No Rio de Janeiro, um absurdo percentual de 13,3% (o dobro da inflação anual) fez o preço da passagem subir de R$ 3 para R$ 3,40. E aí me lembro do que vi na Argentina, quando usei o ônibus da foto, o 152 (Olivos-Boca) para ir a Caminito.

O coletivo da Expresso Tandilense Sacifi Y de Servicios não tem roleta. Aliás, não só ele. Nenhum outro em Buenos Aires tem roleta. Há duas opções para o passageiro: pagar a viagem em moeda – custa seis pesos, o equivalente a apenas R$ 1,88 – ou então adquirir a chamada Tarjeta SUBE, vendida em diversos lugares e recarregável. A tarjeta, igualzinha (só que não) ao Bilhete Único, tem custo inicial de 30 pesos (R$ 9,40) e a passagem, com ela, custa cinco pesos apenas (R$ 1,57).

Aliás, a frota argentina, sempre motivo de piada noutros anos, foi modernizada, melhorada e diversos coletivos têm ar condicionado e calefação. E o transporte é subsidiado pelo governo.

Igualzinho aqui.

Só que não. No Rio, a desculpa para o aumento da passagem é o custeio das gratuidades. E a frota, que se prometeu 100% refrigerada até 2016, não será renovada tão cedo. Nem em sonho.