A Mil por Hora
Fórmula 1

Braço-duro

RIO DE JANEIRO – Braço-duro, ou bração, é o piloto de competição diferente daquele que chamamos de “Bota”. O “Bota” é o cara de primeira classe, o craque, o ás do volante. O braço-duro é o inverso. Ruim, grosso, fraco toda vida. Emerson Fittipaldi, em entrevista nos anos 80, teria dito que o pior piloto […]

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RIO DE JANEIRO – Braço-duro, ou bração, é o piloto de competição diferente daquele que chamamos de “Bota”. O “Bota” é o cara de primeira classe, o craque, o ás do volante. O braço-duro é o inverso. Ruim, grosso, fraco toda vida. Emerson Fittipaldi, em entrevista nos anos 80, teria dito que o pior piloto que viu foi “Gimax”, pseudônimo de Carlo Franchi, que tentou classificar-se com um Surtees no GP da Itália em 1978.

Um dos piores que este escriba viu ilustra o post. É o espanhol Emilio De Villota, sem dúvida um dos mais sofríveis que já andou na Fórmula 1. O camarada Pedro Migão, ao ler o post sobre a Tyrrell na série Equipes Históricas, não hesitou em indicar o Julian Bailey na categoria dos braços-duro. E não discordo. É outro piloto que não deixou saudades. Aí veio o estalo: promover mais uma eleição aqui no blog, com a participação dos fãs de F1 e leitores.

A partir de hoje, por 10 dias, vocês poderão votar entre 10 e 15 nomes que vocês considerem os maiores braços-duro da história da categoria máxima do automobilismo. Registro que não é intenção minha influenciar o voto de qualquer um de vocês, mas quem escolher pilotos estabanados feito Vittorio Brambilla e Andrea De Cesaris estará cometendo um erro grave. Piloto braço-duro não faz pole. Brambilla e Andrea fizeram. Eram rápidos, porém malucos. Por isso levaram com eles para o túmulo uma fama que certamente não merecem.

Participem! Votem! A eleição começa agora! Os votos serão computados e divulgados no blog, com o top 10 da grosseria ao volante. As postagens serão moderadas e liberadas assim que a tabulação terminar.

Mãos à obra!