RIO DE JANEIRO – Já consagrado, Nelson Piquet teve que lutar mais ainda na carreira para provar seu valor na Fórmula 1. Os anos 80 mostraram que, além de mostrar excepcional talento para acertar carros, o campeão era não só veloz como também tinha pavio curto. Eliseo Salazar que o diga…
Rodrigo Mattar
RIO DE JANEIRO – Já consagrado, Nelson Piquet teve que lutar mais ainda na carreira para provar seu valor na Fórmula 1. Os anos 80 mostraram que, além de mostrar excepcional talento para acertar carros, o campeão era não só veloz como também tinha pavio curto. Eliseo Salazar que o diga…
Altos e baixos no começo da trajetória com a BMW e seu motor Turbo no ano de 1982Crise: greve dos pilotos no Kyalami Ranch, em 1982. Na foto, Piquet à vontade, ao lado do argentino Carlos ReutemannVitória: após a desclassificação inédita no GP dos EUA em Detroit, Nelson venceu de forma surpreendente no Canadá, em MontrealSolidário: socorrendo Didier Pironi após o grave acidente do francês nos treinos do GP da Alemanha, 1982Um dia de fúria: vias de fato com o chileno Eliseo Salazar no mesmo GP da Alemanha. Revoltado, o campeão quis bater no piloto da ATS. Anos depois, descobriu que jamais ganharia aquela corrida. E ficou amigo de Eliseo…Testes em Paul Ricard com o Brabham BT51, em fins de 1982. Com o banimento do efeito-solo, este carro nunca pôde competirSem ressentimentos: Piquet sentou no RAM March num teste em Paul Ricard, em 1983, por deferência de Bernie Ecclestone. Até ajudou Eliseo Salazar e a equipe com dicas de acertos, mas o carro era mesmo muito ruimCom o Brabham BMW BT52, um dos mais belos F1 de todos os tempos, nas ruas de Monte-Carlo“Vou ser campeão mundial de novo”. A frase fez muito francês rolar de rir, mas com a Brabham BMW BT52B, Piquet iniciou uma reação impressionante rumo ao bicampeonatoNas nuvens: com Riccardo Patrese e Andrea De Cesaris no pódio do GP da África do Sul de 1983. Em entrevista histórica a Reginaldo Leme, meio de pilequinho, declarou: “Sinto-me como se não fosse humano”Recordista: em 1984, igualou Ronnie Peterson e Niki Lauda ao cravar nove pole positions a bordo da Brabham BMW BT53Pé direito pesado – e queimado: celebrando a vitória no GP do Canadá em 1984 ao lado do amigo Lauda e de Alain Prost, que não acredita no que vêSusto: panca monumental com Riccardo Patrese no GP de Mônaco de 1985GP da França, Paul Ricard: a última vitória da Brabham e de Piquet pela equipeBundalelê: pura gozação liderada por Piquet na despedida do piloto da Brabham, após sete anos, no GP da Austrália, em Adelaide. Algum fã se arrisca a apostar qual das bundas é do Piquet?
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