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Memorabilia

Galeria Piquet, parte V

RIO DE JANEIRO – A segunda metade dos anos 80 foi de mais consagrações e de provações para Nelson Piquet, tido como um piloto “velho e acabado” quando os resultados rarearam na Lotus, após a passagem turbulenta e vitoriosa pela Williams. Mas a velha verve estava lá e renasceu nas cores unidas da Benetton. Confira […]

RIO DE JANEIRO – A segunda metade dos anos 80 foi de mais consagrações e de provações para Nelson Piquet, tido como um piloto “velho e acabado” quando os resultados rarearam na Lotus, após a passagem turbulenta e vitoriosa pela Williams. Mas a velha verve estava lá e renasceu nas cores unidas da Benetton. Confira a galeria!

f1piquet1986
Início da temporada de 1986, em ótima companhia nos boxes de Jacarepaguá
Um raro momento de celebração com a bandeira brasileira, na dobradinha com Ayrton Senna no GP do Brasil de 1986
A ultrapassagem do século XX: GP da Hungria, 1986
Luta interna: sem Frank Williams, fora de combate por um acidente, a equipe dividiu-se em “Williams I”, com Piquet e seu engenheiro Frank Dernie e “Williams II”, com Patrick Head favorecendo Nigel Mansell. Resultado: Alain Prost campeão
Dia 1º de maio, 1987: o primeiro grande susto da carreira de Nelson Piquet, num acidente na curva Tamburello, em Imola. A porrada afeta o sono, os reflexos e o psicológico do então bicampeão
Derrotando o “inglês burro”: sonegando informações de acerto, com sorte, malandragem e inteligência, Piquet coleciona pódios e chega a um histórico tricampeonato na F1
Sem perdão: Nelson tripudiava de Mansell bem ao seu estilo. “Eu moro em Mônaco, ele na Inglaterra. Eu jogo tênis, ele joga golfe. Eu gosto de mulher bonita, ele de mulher feia. Eu tenho três campeonatos, ele não tem nenhum”
Positivo? Nelson leva o #1 para a Lotus, torna-se o piloto mais bem-pago da F1 e cria uma enorme quizumba com o ascendente compatriota e rival Ayrton Senna
Nos boxes do GP do Brasil, o saudoso Marcus Zamponi ousou perguntar: “Piquet, como está o carro?” “Uma merda”, ouviu em resposta. “E o estado de espírito?” “Igual ao carro, outra merda”. Em poucas palavras, o tricampeão viu que teria muito trabalho pela frente
Sem criticar abertamente na imprensa, Piquet, falando aos mais chegados, pôs a culpa do fracasso de sua temporada em 1988 ao trabalho do engenheiro francês Gérard Ducarouge, que trabalhava com Senna
Tempos complicados: sofrendo ao volante do Lotus Judd 101T, projetado por Frank Dernie, para a temporada de 1989
Sorriso de volta: no pódio do GP do Japão de 1990, ao lado do velho amigo Roberto Pupo Moreno e de Aguri Suzuki
Homenagem da FIA aos campeões da F1 por ocasião do 500º GP da história. Piquet posou para a foto ao lado de Juan Manuel Fangio, Ayrton Senna, Jack Brabham, James Hunt, Jackie Stewart e Denny Hulme. Os demais, Alain Prost inclusive, não compareceram
Acelerando o Benetton Ford B190 nas ruas de Adelaide
A volta por cima: vitória no 500º GP da história e 3º lugar no Mundial de Pilotos. E ainda faturou US$ 8 milhões em prêmios por ponto marcado e salários. Coisa de gênio…
No Benetton B191, conquistando a última vitória no GP do Canadá
Festejado: comemoração do 200º GP da carreira em Monza. Na celebração, estiveram pilotos como Michael Schumacher, Riccardo Patrese, Jean Alesi e até Nigel Mansell
A temporada de 1991 foi a última de Piquet na F1. Foram 13 anos na categoria, com 204 GPs, 23 vitórias, 24 pole positions, 23 melhores voltas, 60 pódios, 485,5 pontos somados e três títulos mundiais