RIO DE JANEIRO – Pouco mais de 48h depois do anúncio de que os protótipos LMP1 com sistemas híbridos teriam a potência limitada em até 1000 HP por “razões de segurança” a partir do próximo ano, a FIA corrige seu próprio erro, segundo informa a revista britânica Autosport em sua edição online.
Na verdade, a medida só valerá para o circuito de Le Mans, já que por ser uma pista “Grau 2” da FIA, a potência dos motores não pode sofrer limitações nas demais pistas – todas FIA “Grau 1”, uma vez que – sem exceção – recebem provas do Campeonato Mundial de Fórmula 1.
O limite máximo em Sarthe para os sistemas híbridos será de 300 kW, equivalentes a 400 HP extras, além da potência debitada pelos motores a combustão.
Por sinal, esses motores de combustão interna serão submetidos, para o próximo ano, a uma redução na alocação de energia tanto para os protótipos movidos a diesel e quanto para os movidos gasolina em 10 MJ/volta, equivalentes em Le Mans a um corte de 7% em seu desempenho.
As demais modificações no regulamento do WEC concernem aos aspectos de segurança, como o tamanho da abertura acima das rodas dos protótipos fechados (que será aumentado, para evitar decolagens) e também a melhora do campo de visão do piloto dentro do cockpit.
Prevaleceu o bom senso.