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Direto do túnel do tempo (293)

RIO DE JANEIRO – Campeonato Europeu de Fórmula 2 em 1972, etapa de Thruxton. Na foto, José Carlos Pace coloca uma das rodas dianteiras fora do asfalto, atacando a zebra do veloz circuito britânico com seu carro, um Pygmée, durante os treinos. A história da participação do saudoso Moco naquela temporada é bem curiosa: ele […]

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RIO DE JANEIRO – Campeonato Europeu de Fórmula 2 em 1972, etapa de Thruxton. Na foto, José Carlos Pace coloca uma das rodas dianteiras fora do asfalto, atacando a zebra do veloz circuito britânico com seu carro, um Pygmée, durante os treinos.

A história da participação do saudoso Moco naquela temporada é bem curiosa: ele e Lian Duarte acertaram com a escuderia BE Racing Team, de Rodney Banting e Michael Earle, para a disputa da categoria. O monoposto, projeto do francês Marius Dal Bo, não era dos piores – tanto que naquela mesma corrida de Thruxton, Patrick Dal Bo, o terceiro piloto da BE Racing Team, chegou em 4º lugar e levou os pontos da segunda posição – pois o vencedor Ronnie Peterson e o 2º colocado François Cévert não pontuaram por serem pilotos graduados de F1.

Mas a equipe era uma tragédia. Pessimamente administrada, foi um verdadeiro cheque sem fundo para os três pilotos. Além de arruinar a reputação da Pygmée, Rodney Banting e Michael Earle embolsaram a grana do patrocínio levado pelos brasileiros e não investiram no time. No meio do ano, após uma série de dissabores, Moco e Lian deixaram o time – e foram andar de Surtees – sendo que o segundo, apenas no Torneio Brasileiro de F2, ao fim daquele ano.

A publicação da foto foi uma cortesia do amigo argentino Eduardo Luis Angelelli, que publicou-a no Facebook e compartilhou comigo.

Há 43 anos, direto do túnel do tempo.