RIO DE JANEIRO – Alegando medidas de “segurança”, a Federação Internacional de Automobilismo ratificou, em decisão do seu comitê de Endurance e aprovada pelo Conselho Mundial da entidade, que os protótipos LMP1 com sistemas híbridos não poderão exceder a potência de 1000 HP. O Grande Prêmio conta essa história com detalhes.
Querem saber? Acho a medida ridícula. Uma pantomima patrocinada pela FIA para afagar o ego de Bernie Ecclestone e da F1, que não desce do seu pedestal nem sob tortura. Hoje, querendo os detratores ou não, o WEC tem sido muito mais atrativo.
Se Ecclestone pudesse, faria o que fez nos anos 90 com o World Sportscar Championship, matando-o com requintes de crueldade. Só que na época, o presidente da FIA era um de seus capachos, no caso Max Mosley, que nos anos 70, além de ser o dono da March, era secretário da Associação dos Construtores (FOCA), num emprego de meio período, bastante cômodo para o britânico.
Jean Todt ainda faz, como se vê, algumas vontades do ardiloso Bernie. Mas já estava na hora de desautorizar. Permitir que o GP da Europa (que será em Baku, no Azerbaijão) se realize no mesmo fim de semana das 24h de Le Mans é outra palhaçada da FIA. Isso faz com que Nico Hülkenberg dê adeus – por enquanto – ao sonho de vencer em Sarthe, mais uma vez.