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Fórmula 1

Mata-mata

RIO DE JANEIRO – Uma mudança radical no formato do treino classificatório, aprovada por unanimidade pelo Grupo Técnico da Fórmula 1 em reunião realizada em Genebra, na Suíça, nesta terça-feira, promete trazer um interesse ainda maior ao qualifying, que não vem atraindo a atenção do público e principalmente das emissoras de TV – no Brasil, […]

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Cai-cai, mata-mata ou dança das cadeiras: chamem do que vocês quiserem, mas o formato do treino classificatório da Fórmula 1 deve mudar radicalmente em 2016. E eu gostei!

RIO DE JANEIRO – Uma mudança radical no formato do treino classificatório, aprovada por unanimidade pelo Grupo Técnico da Fórmula 1 em reunião realizada em Genebra, na Suíça, nesta terça-feira, promete trazer um interesse ainda maior ao qualifying, que não vem atraindo a atenção do público e principalmente das emissoras de TV – no Brasil, então, nem se fala: a Globo tirou os treinos oficiais de F1 de sua grade após 24 anos.

A mudança ainda precisa ser ratificada pelo Conselho Mundial da FIA, no próximo dia 4, mas ao que tudo indica, será aprovada – até porque as escuderias são favoráveis à mudança. O formato dos treinos segue com as mesmas três fases dos últimos anos, mas o que muda é a forma como os carros são eliminados. Vou tentar explicar de forma que vocês, leitores, entendam.

O Q1 começa com os 22 carros inscritos para toda a temporada e terá duração de 16 minutos. A partir do sétimo minuto, será eliminado um piloto por vez a cada 1min30seg, até que restem 15 pilotos para ascender ao Q2, disputado com cinco minutos de intervalo após o fim do Q1.

A duração do Q2 será de 15 minutos.  A partir do sexto minuto, será eliminado um piloto por vez a cada 1min30seg, até que o total de pilotos seja reduzido a oito, que lutarão pela pole no Q3, começando com cinco minutos de intervalo após o fim do Q2.

No Q3, a duração do treino será de 14 minutos. Do quinto minuto em diante, seis pilotos serão eliminados com intervalo de 1min30seg entre um e outro. Restarão somente dois, que ficarão no mano-a-mano na luta pela pole position.

Posso ser honesto?

Eu gostei. Vai fazer com que as equipes não fiquem cozinhando o galo durante o Q1, achando que estão garantidas para a fase seguinte. E, como disse anteriormente, trará muito mais interesse aos treinos oficiais.