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Fórmula 1

Mudanças radicais para 2017

RIO DE JANEIRO – Não é só o formato dos treinos classificatórios, cuja mudança está prevista – se aprovada pelo Conselho Mundial da FIA – para 2016 que vai mexer com as estruturas da Fórmula 1. O regulamento técnico também promete ter novidades, mas só para a temporada do ano que vem. A mais radical […]

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Halo: não é a música da Beyoncé e sim a proteção suplementar de cabeça que deve ser introduzida nos Fórmula 1 a partir de 2017, como uma de muitas mudanças radicais nos carros da categoria (Foto: Reprodução)

RIO DE JANEIRO – Não é só o formato dos treinos classificatórios, cuja mudança está prevista – se aprovada pelo Conselho Mundial da FIA – para 2016 que vai mexer com as estruturas da Fórmula 1. O regulamento técnico também promete ter novidades, mas só para a temporada do ano que vem.

A mais radical das modificações será a introdução de um halo. Calma, não é a canção da Beyoncé e sim uma proteção específica para a cabeça dos pilotos. Os acidentes que provocaram as mortes de Jules Bianchi e Justin Wilson levaram a FIA a discutir mudanças de segurança junto ao Grupo Técnico da categoria. O cockpit não será fechado, a princípio – aliás, um conceito que muitos defendiam. Ideias seguirão sendo avaliadas.

Com relação a dimensões e peso, os carros da categoria voltarão a lembrar vagamente os monopostos que estavam em vigor até 2008, o que deve agradar aos fãs, já que os carros atuais não caíram no gosto de quem acompanha a categoria. Teremos monopostos mais encorpados no que concerne à largura e a asa traseira será mais baixa. Logicamente, os pneus serão mais largos, com 60 mm extras na dianteira e 80 mm a mais na traseira e tais modificações podem conferir um ganho de performance superior a três segundos por volta. O peso mínimo será aumentado em 20 kg, subindo dos atuais 702 para 722 kg.

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