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Túnel do Tempo

Direto do túnel do tempo (343)

RIO DE JANEIRO – Mais uma pérola antediluviana do nosso automobilismo enviada pelo Rian Assis (de onde ele tira tanta coisa do baú, caceta?): esta é uma lenda do esporte em terras tupiniquins. O Patinho Feio construído com restos de um Fusca batido pelo funileiro Moyses a mando da turma da Camber, a mais lendária […]

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RIO DE JANEIRO – Mais uma pérola antediluviana do nosso automobilismo enviada pelo Rian Assis (de onde ele tira tanta coisa do baú, caceta?): esta é uma lenda do esporte em terras tupiniquins. O Patinho Feio construído com restos de um Fusca batido pelo funileiro Moyses a mando da turma da Camber, a mais lendária dentre todas as oficinas de Brasília, que revelou nada menos que três pilotos brasileiros com passagem pela Fórmula 1 – um deles, tricampeão do mundo.

Nesse instantâneo de nitidez impressionante, o protótipo de aparência insólita está no antigo Autódromo de Jacarepaguá disputando os 500 km da Guanabara em 1968. O carro ostenta o patrocínio dos Lubrificantes Cascão ali sobre a roda traseira direita e do Centro Comercial Gilberto Salomão – que por muitos anos foi (não sei se ainda o é, se alguém souber, agradeço) o point da juventude brasiliense.

Não sei precisar quem está ao volante do Patinho Feio da Camber, que correu aqui com o numeral #17, mas sei que a dupla que correu aquela prova foi composta por João Luiz da Fonseca e Alex Dias Ribeiro, que terminaram a disputa na oportunidade em 4º lugar.

Espero que outros leitores sigam o exemplo do Rian e mandem para o meu e-mail – rodrigomattar36@terra.com.br – não só fotos antigas, mas também imagens de miniaturas de grandes carros de corrida, porque o blogueiro quer voltar com a seção Pequenas Maravilhas. Combinado?

Há 48 anos, direto do túnel do tempo.