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Fórmula 1

O ano “sabático” de Button

RIO DE JANEIRO – Nem bem a Fórmula 1 se refez do anúncio da saída de Felipe Massa da categoria após o fim da temporada e o paddock de Monza, onde se disputará nesse domingo o GP da Itália, foi sacudido por outra bomba: a retirada de Jenson Button da McLaren como piloto titular para […]

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Surpresa: Jenson Button deixa o posto de titular da McLaren na F1 para um ano “sabático” e o campeão de 2009 será substituído por Stoffel Vandoorne

RIO DE JANEIRO – Nem bem a Fórmula 1 se refez do anúncio da saída de Felipe Massa da categoria após o fim da temporada e o paddock de Monza, onde se disputará nesse domingo o GP da Itália, foi sacudido por outra bomba: a retirada de Jenson Button da McLaren como piloto titular para um ano “sabático”.

O britânico, campeão mundial de 2009, está com 36 anos de idade e 297 GPs no currículo. Chegará a pouco mais de 300 ao fim do ano e desse modo não passa perto do recorde de Rubens Barrichello – a menos que volte em 2018, como o próprio Button terá afirmado hoje em Monza que essa possibilidade existe. Além de ocupar o papel de piloto reserva da equipe de Ron Dennis, Button passa ser também responsável pela parte de desenvolvimento, trabalhando mais nos simuladores e à disposição do time para qualquer eventualidade – só não sabemos se existe uma cláusula contratual que permita a Button competir noutra categoria em 2017.

Desse modo, o belga Stoffel Vandoorne assume a vaga de Jenson ao lado de Fernando Alonso e o espanhol, por sua vez, caso fracasse em mais uma tentativa de se tornar campeão da categoria, pode abandonar a Fórmula 1 e dar uma chance ao retorno de Button. Mas, será? Em 2018, o britânico terá 38 anos e não sei se com essa idade, ele voltaria a correr com o mesmo tesão de antes.

E tem o seguinte: também cai por terra o papo de Button na Williams, abrindo-se no horizonte uma vaga interessante de companheiro de equipe de Valtteri Bottas. Mas a equipe de Sir Frank precisará fazer um papel melhor em 2017 com os novos regulamentos do que agora, em que foi deixada para trás pela Force India, para ser uma alternativa positiva.

Não faltarão intere$$ado$ inclusive, não só na Williams como também na Renault – que na verdade é a escuderia que mais precisa de alguém com horas de voo na F1 para o desenvolvimento de um novo projeto e sequer tem esse “alguém” em mente a partir de agora.

A conferir.