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Fórmula 3

F3 Brasil: Iorio encaminha título

RIO DE JANEIRO – Lembram deste post em que falei dos cinco carros da F3 Brasil em Curitiba? Então… para fazer a corrida acontecer e ter o número mínimo previsto para contar pontos, que é de seis carros, a Cesário Fórmula pôs Lukas Moraes – que estava inscrito no Campeonato Brasileiro de Turismo – num […]

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RIO DE JANEIRO – Lembram deste post em que falei dos cinco carros da F3 Brasil em Curitiba? Então… para fazer a corrida acontecer e ter o número mínimo previsto para contar pontos, que é de seis carros, a Cesário Fórmula pôs Lukas Moraes – que estava inscrito no Campeonato Brasileiro de Turismo – num de seus carros da Classe Light às pressas e Leonardo de Souza salvou a lavoura com o bólido da Kemba Racing. Sete inscritos, portanto. Triste e melancólico.

Mas se o panorama não é dos mais felizes, temos que aplaudir o esforço de quem tenta terminar a temporada com dignidade. E Matheus Iorio, o melhor piloto da F3 Brasil neste ano, caminha para o título. O piloto da Cesário F3 ganhou a prova #1 da rodada dupla disputada na capital do Paraná e fechou em 2º na prova #2 vencida por Guilherme Samaia – que conquistou sua terceira vitória em 2016.

Com 151 pontos, Iorio já pode ser campeão na penúltima rodada marcada para Goiânia. Ele é claramente favorecido pela vantagem em relação a Samaia, que hoje é de 44 pontos. Na Light, que praticamente não tem tido mais do que dois carros por etapa, Pedro Caland já embolsou a taça de campeão brasileiro.

O panorama ruim da F3 Brasil pode ser medido pelo nível técnico das corridas. Se na prova #1 só Lukas Moraes não chegou ao final, na corrida seguinte foram três abandonos. Felizmente a classe principal pôde ter pódio com três pilotos, já que o carioca Thiago Vivacqua conseguiu terminar, ainda que correndo sozinho – completou a 16″740 do vencedor e o quarto colocado, Pedro Caland, levou uma volta dos primeiros.

A situação da categoria é desesperadora. Ou se chega a soluções para mantê-la viva – como a Vicar parar de tratar a F3 Brasil como um estorvo em sua programação – ou o campeonato morre.