RIO DE JANEIRO – Neste domingo de apresentações de nada menos que três novos carros – aliás, os últimos – para a temporada 2017 do Mundial de Fórmula 1, a Red Bull resolveu brincar. Como a sigla de seu novo carro é RB13, trazendo o número que para muitos (especialmente no automobilismo) é sinônimo de azar ou má sorte, como queiram, a escuderia sediada em Milton Keynes fez o lançamento oficial em Barcelona às… 13h13 locais, exatamente 9h13 da manhã de hoje pelo horário de Brasília.
A nova criação de Adrian Newey e equipe não apresenta soluções visualmente radicais em relação aos outros carros rubro-taurinos. As reais inovações deste projeto podem estar escondidas ou nas entrelinhas…
De resto, o visual é exatamente o mesmo do ano passado, com o uso de uma pintura fosca como a do RB12 guiado por Daniel Ricciardo e Daniil Kvyat – e depois por Max Verstappen, que substituiu – muito bem, aliás – o russo.
“Pessoalmente gosto de ter alguém que possa me pressionar ao máximo. Bater o seu próprio companheiro é uma sensação muito boa. Max e eu temos um tratamento igual dentro da equipe. Temos mostrado que podemos ser competitivos e espero que nesta temporada possamos repetir o que foi visto em 2016”, comentou o australiano Ricciardo.
A Red Bull espera estar o mais próximo possível da Mercedes neste início de campeonato e o bom desempenho da segunda metade da última temporada pode ser um bom prenúncio. Com os motores Renault rebatizados de TAG Heuer e revisados pela Ilmor Engineering, eles querem ser a pedra no sapato dos germânicos.
Material humano não falta. Resta ver se na pista a história será diferente dos últimos três anos…