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WRC: 29 carros no Rali do México

RIO DE JANEIRO – Depois do gelo e da neve em Monte-Carlo e na Suécia, os pilotos do World Rally Championship esquentam as turbinas para o que vem por aí a partir da próxima quinta-feira: 3ª etapa do WRC em 2017, o Rali do México será realizado na altitude de Guanajuato pela 14ª vez em […]

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Mudança de cenário: sai o visual de cartão postal que remete a Papai Noel na Suécia e os pilotos do WRC vão para o México e suas estradas poeirentas, rápidas e “calientes”…

RIO DE JANEIRO – Depois do gelo e da neve em Monte-Carlo e na Suécia, os pilotos do World Rally Championship esquentam as turbinas para o que vem por aí a partir da próxima quinta-feira: 3ª etapa do WRC em 2017, o Rali do México será realizado na altitude de Guanajuato pela 14ª vez em sua história, a 2.300 metros acima do nível do mar. E com temperaturas bem mais altas que nas duas localidades acima citadas – embora o México esteja ainda no inverno, mas próximo do início da primavera.

E quem está mais motivado do que nunca é Jari-Matti Latvala, que logo no segundo evento do ano deu à Toyota a primeira vitória do construtor em seu regresso aos Ralis. Não só isso: o nórdico chega ao Rali do México como o líder do campeonato e caberá a ele a primazia de abrir a trilha. Dessa vez, quem curtiu foi Sébastien Ogier…

Em relação ao ano passado, o Rali do México traz novidades. Serão 19 trechos cronometrados em estradas de cascalho, com aproximadamente 371 km de percurso. Há quatro novas especiais – incluindo La Calera, com 32,96 km – e a monstruosa especial de Guanajuato com 80 km de percurso, a maior de todo o calendário em 2016, foi suprimida. As especiais em Otates também estão fora de questão, mas as etapas de Mina Clavero, El Chocolate, El Brinco e Derramadero estão mais do que garantidas.

Para esse desafio, 29 duplas apenas se apresentam na lista de entradas. Além de Latvala/Anttila e Ogier/Ingrassia, outras oito duplas inscritas na chamada “Prioridade 1” participam do Rali do México. A novidade em relação às duas primeiras provas é que a Citroën leva apenas dois carros dessa vez – um terceiro C3 WRC, construído dentro do novo regulamento, está previsto para o Rali da Córsega e será entregue a Craig Breen.

Dominante nas duas primeiras etapas, a Hyundai busca a primeira vitória – sob enorme pressão nos ombros de Thierry Neuville, muito criticado nas hostes sul-coreanas após a dèbacle na Suécia. O chefão Michael Nandan não ficou nem um pouco satisfeito com o erro do belga e a cobrança por vitórias aumentou, agora que a equipe tem um carro competitivo e capaz de brigar por vitórias. Mas a concorrência é sabidamente forte, passando por Ogier e Latvala, sem esquecer de Kris Meeke e Ött Tanak.

Para o Rali do México, também aparecem o Mini de Valeriy Gorban/Sergei Larens e o Fiesta da M-Sport que foi da dupla Østberg/Fløene na Suécia e será entregue a Lorenzo Bertelli/Simone Scattolin.

Cinco duplas vão lutar pela vitória na divisão WRC2 e pelo top 10 na geral: Pontus Tidemand/Jonas Anderssön (Skoda), Eric Camilli/Benjamin Veillas (Ford), Hubert Ptaszek/Maciej Szczepaniak (Skoda), Pedro Heller/Pablo Olmos (Ford) e Benito Guerra/Daniel Cue (Skoda). Os demais inscritos das classes RC2 e RC4 não contam pontos para o campeonato, com pilotos vindos do México, EUA e até mesmo da Costa Rica.

O Rali do México tem sua largada na quinta-feira com duas etapas curtinhas em Zócalo, na capital Cidade do México, ambas com 1,57 km. O negócio começa a ferver em El Chocolate na sexta, com a primeira etapa tendo 54,9 km de percurso. A partir daí, teremos a real dimensão do que será a etapa para todos os inscritos.