A Mil por Hora
Mundial de Endurance

A volta da Rebellion à elite do WEC

RIO DE JANEIRO – Presente antecipado de Natal para o FIA World Endurance Championship, o Campeonato Mundial de Endurance: a Super Season 2018/19 já tem pelo menos nove carros assegurados com o anúncio feito há pouco na Europa. É que a Rebellion Racing, que foi habitué da classe LMP1 primeiro no European Le Mans Series, […]

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O exército Rebellion para o FIA WEC na Super Season de 2018/19. E teve gente cravando o fim da LMP1. Tolinhos…

RIO DE JANEIRO – Presente antecipado de Natal para o FIA World Endurance Championship, o Campeonato Mundial de Endurance: a Super Season 2018/19 já tem pelo menos nove carros assegurados com o anúncio feito há pouco na Europa. É que a Rebellion Racing, que foi habitué da classe LMP1 primeiro no European Le Mans Series, depois na Intercontinental Le Mans Cup (com aparições esporádicas no saudoso American Le Mans Series) e do próprio WEC a partir de 2012, volta à elite da competição após um ano na divisão LMP2, pela qual conquistaram o título da última temporada com o brasileiro Bruno Senna e o francês Julien Canal.

Em sua conta de twitter, a equipe anglo-suíça deu pistas sobre os seus planos, primeiro colocando a imagem de um dos pequenos robôs da série Star Wars e há mais ou menos uma hora foi anunciada a notícia já aguardada pelos fãs do Endurance.

Registre-se que o blog já havia cantado essa pedra e que o tiro da alemã Motorsport-Total.com foi certeiro, amplificado depois pela francesa Auto Hebdo, pelos britânicos da Autosport e pelo SportsCar365. Além de voltar à LMP1, a equipe terá dois carros e em seu lineup de pilotos, dois campeões mundiais de LMP1, dois de LMP2 e dois vencedores em Le Mans, que faziam parte do recém-extinto programa da Porsche: o suíço Neel Jani e o alemão Andre Lotterer, que assim poderá ampliar seu recorde de participações na categoria (50, partilhado com Christian Ried e Darren Turner).

Bruno Senna renovou com a equipe e dos trios que correram neste ano na LMP2 é um dos únicos que permanece a bordo, junto a Mathias Beche, antigo parceiro de Nelsinho Piquet – que saiu atirando contra a Rebellion em recente entrevista. Por não terem graduação ouro ou platina, David Heinemeier-Hänsson (que se arrumou na IMSA) e Julien Canal ficaram a pé. Sobrou também o francês Nico Prost.

“Estou muito feliz por estar no LMP1 com a Rebellion Racing para a Super Season. As muitas mudanças nas regras serão um grande desafio, mas temos os pilotos e uma boa equipe para lidar com eles. Nós nos entregaremos completamente ao longo desta nova temporada!”, avalia Bruno.

As caras novas do projeto são o estadunidense Gustavo Menezes, filho de pais brasileiros e a revelação do WEC em 2017, o francês Thomas Laurent.

“Quero agradecer a Rebellion Racing e especialmente Calim Bouhadra e Alexandre Pesci por sua confiança. Eu era embaixador da Rebellion Timepieces este ano e agora eu sou um dos pilotos da equipe. Foram excelentes os momentos com o Team Signature e agora é uma nova aventura. Tenho 23 anos e vou guiar na categoria de elite do Mundial de Endurance. Esta é uma ótima oportunidade e parece incrível!”, disse Gustavo no release oficial da equipe.

“Estamos ansiosos para conhecer o novo carro e andar nele pela primeira vez. É a realização de um sonho poder chegar à LMP1. Acredito que a equipe fará tudo para ficar na linha de frente e estou ansioso para poder trabalhar com pilotos experientes, como fiz nesta temporada. Mal posso esperar por isso”, falou Thomas Laurent, o mais jovem dos seis pilotos confirmados.

A equipe anunciou seu projeto, mas não o carro. A revelação fica para março de 2018, no Motor Show de Genebra, na Suíça. A aposta é que a Rebellion vai com uma versão ampliada e revista do Oreca 07, como base para o novo LMP1, que segundo fontes terá o motor Gibson V8 4,5 litros – o mesmo que será usado pela DragonSpeed.

Cabe a perguntinha: quem é que ia morrer mesmo? A LMP1?

Quem fala demais dá bom dia a cavalo.